terça-feira, 9 de julho de 2013

* O sonho trás Arte à vida!


A mente que meu sonho tece
Minha vida estimula.
Por mais que meu sonho tentem fenecer
Meu estro cultuo meu sonho em Poesia.
Mundanos tormentos não enternecem
A vida vibrante norteada em sonhos
Onde tudo é permitido na liberdade
Além regras tridimensionais.
Vaguear nas asas da Utopia
Levam meus anseios a mundos ignotos
Construindo pulsares vivificadores espirituais.
Mente e matéria se alimentam no cálice da lógica onírica.
Pobres mentes insanas
Sem nexos dos sonhos
Letárgicos, apáticos às quimeras,
Atraindo pesadelos,
Sem estímulos das fantasias;
Sem conhecer todas as magias
Dos líricos fantasiares
Nos navegares das dimensões dos lúcidos devaneios.

Jaorish Gomes Teles da Silva

Palmares, 9 de Julho de 2013 - Dia do Sonhador.




Analisando a frase acima de Dosteiévski, "então sendo criatura de sexo neutro, coaduna-se a um ANJO?" Sonhemos!




sonho é uma experiência que possui significados distintos se for ampliado um debate que envolva religião, ciência e cultura. Para a ciência, é uma experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono. Recentemente, descobriu-se que até os bebês no útero têm sono REM (movimentos rápidos dos olhos) e sonham, mas não se sabe com o quê. Em diversas tradições culturais e religiosas, o sonho aparece revestido de poderes premonitórios ou até mesmo de uma expansão da consciência.

Sonho e Freud


Foi em 1901, com a publicação de A Interpretação dos Sonhos, que Sigmund Freud (1856-1939) deu um caráter científico à matéria. Naquele polêmico livro, Freud aproveita o que já havia sido publicado anteriormente e faz investidas completamente novas, definindo o conteúdo do sonho como “realização dos desejos”.


Para o pai da psicanálise, no enredo onírico há o sentido manifesto (a fachada) e o sentido latente (o significado), este último realmente importante. A fachada seria um despiste do superego (o censor da psique, que escolhe o que se torna consciente ou não dos conteúdos inconscientes), enquanto o sentido latente, por meio da interpretação simbólica, revelaria o desejo do sonhador por trás dos aparentes absurdos da narrativa.


Sonho e Jung


O psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, baseado na observação de seus pacientes e em experiências próprias, tornou mais abrangente o papel dos sonhos, que não seriam apenas reveladores de desejos ocultos, mas sim, uma ferramenta da psique que busca o equilíbrio por meio da compensação. Ou seja, alguém masculinizado pode sonhar com figuras femininas que tentam demonstrar ao sonhador a necessidade de uma mudança de atitude.


Na busca pelo equilíbrio, personagens arquetípicas interagem nos sonhos em um conflito que buscam levar ao consciente conteúdos do inconsciente. Entre essas personagens, estão a anima (força feminina na psique dos homens), o animus (força masculina na psique das mulheres) e a sombra (força que se alimenta dos aspectos não aceitos de nossa personalidade). Esta última, nos sonhos, são os vilões. Um aspecto muito importante em se atentar nos sonhos, segundo a linha junguiana, é saber como o sonhador, o protagonista no sonho (que representa o ego) lida com as forças malignas (a sombra), para se averiguar como, na vida desperta, a pessoa lida com as adversidades, a autoridade e a oposição de idéias. Jung aponta os sonhos como forças naturais que auxiliam o ser humano no processo de individualização.

Ao contrário de Freud, as situações absurdas dos sonhos para Jung não seriam uma fachada, mas a forma própria do inconsciente de se expressar. Para o mestre suíço, há os sonhos comuns e os arquetípicos, revestidos de grande poder revelador para quem sonha. A interpretação de sonhos é uma ferramenta crucial para a psicologia analítica, desenvolvida por Jung.

Abordagem psicológica:


Os sonhos seriam uma demonstração da realidade do inconsciente. Sendo estudados corretamente pode-se descrever, ou melhor, conhecer o momento psicológico do indivíduo. Fazendo uma analogia, poderiamos pensar numa especie de "fotografia" do inconsciente naquele momento. Por isso, o sonho sempre demonstra aspectos da vida emocional.

Os sonhos têm uma linguagem própria. Pensemos no seguinte exemplo: Ao ver duas pessoas estrangeiras que falam um idioma que não é do nosso conhecimento, nunca diriamos que elas não sabem falar. Na verdade, o problema é que não conhecemos aquela língua (sua estrutura, sua gramática, etc).

O mesmo acontece com os sonhos. Sua linguagem são os símbolos. Para entender seus variados conteúdos, temos que estudar os símbolos. Utilizando-se do conceito de "complexos" e do estudo dos sonhos e de desenhos, Carl Gustav Jungpassou a se dedicar profundamente aos meios pelos quais se expressa o inconsciente. Em sua teoria, enquanto o inconsciente pessoal consiste fundamentalmente de material reprimido e de complexos, o inconsciente coletivo é composto fundamentalmente de uma tendência para sensibilizar-se com certas imagens, ou melhor, símbolos que constelam sentimentos profundos de apelo universal, os arquétipos.

Sonho e sono REM

Existem outras correntes, que vêem o sonho de modo diverso. Os neurocientistas, de modo geral, afirmam que o sonho é apenas uma espécie de tráfego de informação sem sentido que tem por função manter o cérebro em ordem. Essa teoria só não explica como esses enredos supostamente desconexos são responsáveis por grandes insights, como em Thomas Edison, por exemplo. Existem muitos outros casos de sonhos reveladores em várias áreas da ciência e da arte, que todavia não impedem que os sonhos sirvam também para recuperar a saúde do organismo e do cérebro.

Sonhos e revelações


oniromancia, previsão do futuro pela interpretação dos sonhos, tem grande credibilidade nas religiões judaico-cristãs: consta na torá e na bíblia que Jacó, José e Daniel receberam de Deus a habilidade de interpretar os sonhos. No Novo Testamento, São José é avisado em sonho pelo anjo Gabriel de que sua esposa traz no ventre uma criança divina, e depois da visita dos Reis Magos um anjo em sonho o avisa para fugir para o Egito e quando seria seguro retornar à Israel.

Na história de São Patrício, na Irlanda, também figura o sonho. Quando escravizado, Patrício em sonho é avisado de que um barco o espera para que retorne à sua terra natal.
No Islamismo, os sonhos bons são inspirados por Alah e podem trazer mensagens divinatórias, enquanto os pesadelos são considerados armadilhas de Satã.
Filósofos ocidentais eram céticos quanto ao tema religião e sonhos, por alegarem que não haveria controle consciente durante os sonhos, mas estudos recentes analisando movimentos dos olhos (REM) durante o sono mostram resultados cientificamente comprovados com sonhos lúcidos, que se contrapõem às teorias anteriores.
Pensadores e matemáticos como René Descartes e Friedrich August Kekulé von Stradonitz também tiveram em sonhos visões reveladoras. Descartes, em viagem à Alemanha, teve uma visão em sonho de um novo sistema matemático e científico. Kekulé propôs a fórmula hexagonal do benzeno após sonhar com uma cobra que mordia sua própria cauda.


O SONO:



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VISÃO ESPIRITUALISTA

"O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono, mas observai que nem sempre sonhais porque nem sempre vos lembrais daquilo que vistes ou de tudo o que vistes; isto porque não tendes a vossa alma em todo o seu desenvolvimento; freqüentemente não vos resta mais que a lembrança da perturbação da vossa partida ou da vossa volta (...); sem isto, como explicaríeis estes sonhos absurdos a que estão sujeitos os sábios como os ignorantes? Os maus Espíritos se servem dos sonhos para perseguir, atormentar, as almas fracas e pusilânimes."
A ciência oficial, analisando tão somente os aspectos fisiológicos das atividades oníricas, ainda não conseguiu conceituar com clareza e objetividade o sono e o sonho. Sem considerar a emancipação da alma, sem conhecer as propriedades e funções do perispírito, fica, realmente, difícil explicar a variedade das manifestações que ocorrem durante o repouso do corpo físico. Alguns psiquiatras e psicólogos já analisam os sonhos como atividades do psiquismo mais profundo.

Assim temos em Freud, o precursor dos estudos mais avançados nesta área. Ele julgava que os instintos, quando reprimidos, tendem a se manifestar e uma destas manifestações seria através dos sonhos. Isto numa linguagem simbólica representativa do desejo.

Adler introduziu em Psicologia o "instinto do poder". Nossa personalidade gravitaria em torno da auto-afirmação, do desejo do domínio.

Jung considerou válidas as duas proposições. Descobriu que nos recessos do inconsciente, existe uma infra-estrutura feita de imagens ou símbolos que integram a mitologia de todos os povos. São os arquétipos, reminiscências de caráter genérico que remontam a fases muito primitivas da evolução.

Mas foi Allan Kardec, através da Codificação Espírita, quem, realmente, analisou amplamente os sonhos em seus aspectos fisiológicos e espirituais.
Central Espírita Brasileira
SONO & SONHOS - AME / PROGEM

http://www.panoramaespirita.com.br/artigos/artigos_05.html

VIAGEM ASTRAL (DESDOBRAMENTO)


Fenômeno inerente a todo espírito encarnado, independentemente de sua patente espiritual. Durante o sono natural, o espírito se liberta do corpo físico e, portanto, retomando suas percepções espirituais, trava contato com outros espíritos e interage no mundo espiritual.
sonho se caracteriza por dois tipos específicos e distintos:
·                      o decorrente de lembranças, angústias, alegrias e emoções da memória do encarnado, geradas no inconsciente e mais propriamente no subconsciente do encarnado; 

·                      e os decorrentes das lembranças do contato do espírito com o mundo espiritual durante o sono.

No caso dos pesadelos ou sonhos ruins e angustiosos, deve-se presumir que, em se tratando do primeiro tipo, caracteriza uma perturbação qualquer de caráter emocional; e, em se tratando do segundo, decorre de lembranças não agradáveis no transcorrer da breve passagem do espírito pelo mundo espiritual, decorrentes, muito freqüentemente, do contato do espírito com entidades atormentadas e infelizes que povoam as regiões punitivas do chamado astral inferior. 
Na verdade, nós sonhamos todos os dias, mas muitas vezes não nos recordamos, seja por esquecimento benéfico para o próprio encarnado no que toca à sua própria integridade psicológica - e que é propositalmente apagado da memória no estado de vigília, seja por mera deficiência das capacidades físicas que temporariamente encruam a memória vital do espírito. A propósito, a memória vital de um espírito nunca se apaga e nunca demonstra deficiências, posto que é perene e inalterável. O que se sucede é que o corpo físico, cópia exata do corpo astral (perispírito), noticia as deficiências naturais da matéria e, assim, é passível de esquecimentos temporários, que o espírito retoma na forma livre do pensamento no mundo espiritual, dependendo da sua evolução como espírito.


http://www.plenus.net/arquivos/glossario.html

LIVROS DOS ESPIRITOS – ALLAN KARDEC

Acontece com freqüência verem-se em sonho coisas que parecem um pressentimento, que, afinal, não se confirma.  Pode suceder que tais pressentimentos venham a confirmar-se apenas para o Espírito. Quer dizer que este viu aquilo que desejava, foi ao seu encontro. É preciso não esquecer que, durante o sono, a alma está mais ou menos sob a influência da matéria e que, por conseguinte, nunca se liberta completamente de suas idéias terrenas, donde resulta que as preocupações do estado de vigília (acordado) podem dar ao que se vê a aparência do que se deseja, ou do que se teme. A isto é que, em verdade, cabe chamar-se efeito da imaginação. Sempre que uma idéia nos preocupa fortemente, tudo o que vemos se nos mostra ligado a essa idéia. questão 405
VISÃO TEOSÓFICA:

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