sábado, 8 de setembro de 2012

* Guerrilheiro


Andejando versos incautos
Cumprindo tempos exatos
Ou em paradoxal vívida atemporalidade
Exercitando mimos de intelectualidade.
Construindo palcos oníricos
Onde monto cenários de fantasias
Enquanto usurpadores descontróem sonhos.

Tenho em mãos martelo e cinzel a moldar pedras brutas
Que os vilões detentores do poder rejeitam e embrutecem mais em seus desvairados festejos báquicos.
Empunho minhas armas
Minhas espadas são canetas e lápis
Meu escudo é o Amor Incondicional
Enfrentando e domando feras
E desatando amarras do ódio.
Por mais que surjam mercenários decoradores
Por mais que enalteçam da arte profanadores
Poderes econômicos e políticos passageiros não são cantos de sereias que me encantam.
Ética, Dignidade, Honra e abnegação no trabalho são pilastras apoiando minha vida.
Angelicais entonos são alicerces dos meus cânticos guerreiros de sonhos
Jejuns corporais e nos espaços podados...
Omissões de solidariedades de pretensos líderes recalcados de entravos das vaidades cruéis...
Restam os passos surreais além amorfos andejos subjetivos
Galgando degraus de Jacó.
Sonhos de Guerreiro Alado
Lutando por um povo amado
Visionárias pretensas ilusões
De Guerrilheiro arauto da Arte Libertadora
Semeando a Luz na ânsia de colher Eternidade!