sexta-feira, 8 de maio de 2009

* Ausente


Onde eu estive ausente de mim mesmo?
Onde perambulei por grafos vadios,
Navegando profundos lagos sombrios;
Embuçando a realidade cruel de existir
Longe da Luz apetecida e encontrada
Mas por dias, momentos desprezada?
Eis-me dividido agora, me recompondo,
Versos inspirados em queda compondo.
Inércia dolente acolhendo angústia e desgostos.
Ausência dos diáfanos seres que afastei
Enclausurado em mim mesmo.

Status de ausente enquanto online
Status presente de afastamento
Do mundo externo e do meu ser
Íntimo navegar em sonho tão íntimo
Na ilusória condição de nublados sentimentos.
Acordo além pulsares cardíacos céleres
Mergulhando na paz profunda do silêncio d’alma.
Busco o reencontro da Luz Divinal
Fonte e cura dessa letargia desigual.

Vejo o espelho de imagens distorcidas
No desencontro de minha própria imagem
Avessa ao meu caminho sagrado.
E navego muito além do imaginado
Tenho certeza do encanto e não miragem
Indicando-me belas paragens apetecidas.

20/01/2009


© Jaorish Gomes Teles da Silva

* Cada pessoa dar o que pode

Neste mundo ilusório, onde vivemos em sonhos transversos,
Fabricamos fantasias, navegamos em onirismos vagos esmos...
Mas em oníricos caminhares fazemos nossa trilha rumo à Verdade
E no livre arbítrio singramos atalhos do bem sem nenhuma temeridade.
Nada vale de quem nos der a maldade e o desassossego
Ao sabermos que tudo volta a quem faz e por isso não temos medo.
A Lei Universal é implacável na liça terrestre de Luz e Trevas.
Há quem tem muitas flores para doar e há quem somente tem lixo a ofertar.
Tem gente doando carinhos e outras apenas tendo grosserias e ingratidões.
Bem aventurado quem vive na bondade e caminho de luz mesmo com aflições,
Pois tudo que é feito nessa vida se recebe em triplo de volta ainda na Terra.
E sendo nossa essência pura Luz, não somos aquele que aflige e que erra.
Procuremos nossa Fonte Maior Cósmica e colorizemos arco-íris da vida com o aroma das rosas!