terça-feira, 28 de janeiro de 2014

* Eu sou Magnified Healing




Eu fui iniciado Master-Teatcher in Magnified Healing, em 2002 (certificado acima). Por Amor à Humanidade e ao Planeta Terra. Eis explicações sobre Magnified Healing dos sites http://www.margaridafonseca.com/magnified.htm e http://www.caminhosdeluz.org/A-118.htm



A Cura, a Expansão da Chama Trina no Coração
Introduzida pela primeira vez na Terra em 1983, Magnified Healing, (Cura Magnificada) é uma lindíssima ferramenta de amor, cura e libertação. Antes essa cura era praticada apenas nas mais altas dimensões do universo por Mestres Ascencionados. Em 1992 porém, por incentivo e inspiração direta da Senhora Mestra Kwan Yin, Deusa Chinesa da Compaixão e Amor, a Cura Magnificada foi trazida em forma expandida através de Gisèle King e Kathryn Anderson, nos Estados Unidos.
Magnified Healing® ou “Cura Magnificada” foi introduzida na Terra em 1983. Anteriormente, este método de cura era usado somente nas mais altas dimensões por Mestres Ascensionados para ajudar a eles mesmos, aos Mestres na Terra e, por especial dispensação divina, para ajudar a humanidade. Em 1992, por intervenção direta da Mestra Kwan Yin, Magnified Healing® do ALTÍSSIMO DEUS DO UNIVERSO foi trazida na sua forma expandida com o objetivo de promover a ascensão da Terra e da Humanidade.
Magnified Healing® é energia de cura da 5ª dimensão (seu foco é o coração). Não existem limites para a energia magnificada; ela se torna  mais e mais poderosa conforme você a usa.
Estabelece um fluxo constante de energia do seu coração até a Fonte, o ALTÍSSIMO DEUS DO UNIVERSO, passando por todos os centros espirituais até o Diamante no centro da Terra. O elo espirala e traz um profundo estado de graça.
 

O uso do Magnified Healing® 
envolve o trabalho com os Raios, que são energias cósmicas que coordenam a nossa existência e a do universo. A energia é ativada e elevada acima do 7o Chakra, onde é Magnificada. Envolve também, o conhecimento básico sobre as Leis universais como o karma, a história e a presença entre nós dos Mestres Ascensionados, o uso da Chama Violeta e conhecimentos metafísicos sobre chakras e energias. Têm sido utilizada com grande sucesso pelos seus praticantes em casos de transplantes, para minimizar as rejeições. Muitos também têm alcançado grande sucesso em problemas de ordem espiritual, assim como em pacientes que estejam em fase de transição (morte) do plano físico para o espiritual. Magnified Healing® permite que nos harmonizemos com nossa sagrada essência, integrando-nos em nossa real missão neste mundo. Sua aplicação é feita com as mãos afastadas em torno de 15 a 20 cm do corpo do paciente, ficando uma à sua frente e outra às suas costas. A energia vai de uma mão para a outra atravessando o corpo do paciente, imediatamente liberando energias mal qualificadas e desequilíbrios que são enviados para o Fogo Violeta para transmutação.
Sentimos então um pulsar intenso, que se sincroniza perfeitamente com as batidas de nosso coração, centro através do qual toda a energia recebida é transferida para as mãos. Magnified Healing® é uma energia suave, com tons que vão do rosa a um violeta claro. Expressa amor incondicional, harmonia e bem-estar em todos os sentidos.
Magnified Healing® limpa, equilibra, reintegra e harmoniza todos os chackras, cura o sistema nervoso e redistribui o cálcio na espinha.

Com Magnified Healing você pode fazer transplantes de órgãos, curar karma, construir o Corpo de Luz, ativar todos os fios do DNA e ativar totalmente os Cinco Corpos Superiores .
O aprendizado e a prática desse processo incorpora os aspectos físico, emocional, mental, etérico e espiritual, utilizando geometria sagrada, respiração e afirmações.
Magnified Healing® é o nome escolhido por Kwan Yin para esta modalidade de cura.Ela nos diz que é o porta-voz da Hierarquia para transmitir Magnified Healing® neste momento para a humanidade. A energia é criada e maximizada por Deus. Kwan Yin enfatiza que ela não criou esta cura, mas que deus nos deu como presente. Magnified Healing® of the GOD MOST HIGH OF THE UNIVERSE (DO ALTÍSSIMO DEUS DO UNIVERSO) é o processo de cura que deve ser mantido santificado e no mais alto plano sagrado.
Apesar de ter sido apresentada em 1983 e praticada durante algum tempo, ela foi deixada de lado por um certo período. Com as mudanças energéticas causadas pela Convergência Harmônica  11:11, os muitos despertares, o alinhamento de Atlanta, Monte Shasta e América do Sul e o reconhecimento dos Vórtices, a energia que chamamos Magnified Healing® foi capaz de entrar no planeta de uma forma mais completa, focalizando a construção do Corpo de Luz para a Ascensão.
Em 1992 a Mestra Kwan Yin urgiu Kathryn Anderson a começar o processo. Kathryn contactou Gisele King e elas começaram a ver a possibilidade dessa técnica de cura. No dia 19 de setembro de 1992 foi feito o primeiro workshop.  
Mais informações sobre a Mestra Kwan Yin, clique aqui.

A Chama Trina, que é a Chama de Cristo dentro do coração de cada ser humano, é composta de três pétalas e representa três qualidades divinas: amor, sabedoria e poder – imprescindíveis para a obtenção do equilíbrio e da iluminação. A pétala rosa representa o amor incondicional, a azul o poder de Deus em nossas vidas e a dourada nos habilita com a sabedoria Divina. Sem sabedoria não podemos ministrar o amor e muito menos o poder.




Prática

Esse trabalho de cura permite utilizar energias de 5ª dimensão que atua segundo a Lei da Misericórdia para curarmos a nós mesmos e a outros, curarmos à distância e curarmos o planeta. A iniciação nos conecta ao nosso Eu Superior que passa a dirigir mais diretamente nossa vida diária. O desenvolvimento espiritual libera, ativa e trás mais harmonia em nossa vida pela adequação com as leis cósmicas.
Na prática diária nós limpamos o Canal de Luz, estabelecendo um fluxo constante entre o Altíssimo Deus do Universo e o Cristal no centro da Terra. Isto acontece através de nossos chacras, que são limpos, energizados, expandidos, passam a irradiar boa qualidade de energia e são centralizados no chacra do coração. Esta conexão nos traz um profundo estado de graça, plenitude e amor.
Muitas formas de cura são focadas no curador, significando que o buscador precisa ir a um médico, sacerdote, templo, shaman ou outro lugar para receber a cura. Na maioria dos métodos de cura vibracionais, a energia é obtida por canalização e direcionada através do curador. Em Magnified Healing, o praticante cria a energia com o ALTÍSSIMO DEUS DO UNIVERSO e se torna Ela. (Extraído de Magnified Healing...Uma Nova (Antiga) Perspectiva por Jean Bennett. )

Tenho observado, através de minhas vivências e também de relatos de alunos iniciados, o grande impulso que a Cura Magnificada dá em nossas vidas, acelerando o processo da cura pessoal em todos os níveis e, conseqüentemente, reforçando nossos sentimentos de fé, liberdade, criatividade e equilíbrio. Isto acontece pela dissolução de antigos bloqueios energéticos que nos atrapalham de forma imperceptível.
Todo o método é oferecido em três fases.
A primeira fase é um curso de dois dias com muitas ativações, explicações e a iniciação. Um processo que usa geometria sagrada, respiração e afirmações, incluindo:
Preparação: Meditação para adquirir poder
                        Ativação da Chama Trina no coração.
                        Alinhamento dos Chacras
                        Limpeza do Canal de Luz
                        Aumento da energia das Mãos.
Cura:             Sensibiliza, ativa e conecta o Sistema Nervoso
                       Examina e cura o corpo
                       Estimula o Cálcio na Espinha
                       Equilibra os Chacras
                       Cura a Terra e Cura à Distância
Tem uma Iniciação em frente ao altar. O aluno recebe também Certificado de Mestre Professor, manual de ensino e CD de prática.
A segunda fase é composta do curso e da cerimônia, que é a Celebração de Cura. Nessa fase você vai sentir a grande intensidade da energia de Magnified Healing por causa da união, requalificação e focalização das energias emanadas do coração de todos os presentes.
......
A terceira fase é o Light Healing (Cura com Luz) trazida pelo Senhor Melchizedek, Sumo Sacerdote do Deus Altíssimo, que cuida da reprogramação e reeducação de todos os seres da Terra. Tem também uma iniciação, antecedida com muitas ativações e ajustes durante todo o primeiro dia. Essas ativações são muito fortes e potencializam todas as práticas de cura aprendidas na primeira fase. Por isso, é necessário um contato prévio com quem vai ministrar o curso e a prática constante, principalmente nos onze dias antecedentes ao curso.
Você vai aprender a trabalhar com os raios largo e laser de Luz para curar sistemas do corpo físico, extrair tumores e trabalhar com os corpos exteriores. O curso dura dois dias inteiros e já temos muitos professores no Brasil, espalhados em vários Estados. Nessa fase você se torna um praticante da terceira fase.
Somente poderá ensinar o Light Healing participando de um curso de Treinamento de Professores de Terceira Fase 'Light Healing'. Este curso era oferecido apenas pela própria Gisèle King. Em sua última visita ao Brasil, ela habilitou três professoras que agora também podem ministrar este curso em três estados diferentes:

      São Paulo - Margarida Maria da Fonseca
     Rio de Janeiro - Neusa Maria da Costa Cunha
     Brasília - Maria Tereza Marinho Carneiro da Cunha

* Kwan Yin Compaixão e Misericórdia

Kuan Yin
观世音菩萨




Na mitologia chinesa, Kuan Yin 观世音菩萨  é conhecida como a Deusa da Compaixão e da Misericórdia. Ela existiu como pessoa, igual a todos nós e somente depois de sua morte foi transformada em Deusa. Também conhecida como Quan'Am (no Vietnã), Kannon (no Japão), e Kanin (em Bali). Ela cobre as planícies alagadas do Oriente, do Egito à China. E é venerada em todo o mundo por milhões de pessoas, que a consideram o símbolo máximo da pureza espiritual.

Esta Deusa enquanto viveu, percorreu o mundo, viu muita dor e então, jurou proteger e amparar todos os humanos até que o último sofrimento acabe. A MESTRA KUAN YIN TORNOU-SE A INCORPORAÇÃO DA COMPAIXÃO. Ela nos diz que se você cantar seu mantra diariamente, cultivará a compaixão que curará o mundo das mais dolorosas feridas.

Kuan Yin, cujo nome significa "aquela que ouve os lamentos do mundo" é boddhisatva da Compaixão no budismo chinês. Ela vive em uma ilha paradisíaca de P'u T'o Shan, onde ouve todas nossas preces. Todos que trabalham com sua energia, sabem o quanto ela é doce e sutil, mas também o quanto é poderosa. Somente a menção de Seu Nome alivia o sofrimento e as dificuldades. Mesmo tendo alcançado a iluminação, Ela optou por permanecer no mundo dos homens.

Origem da devoção
Existe ainda muito debate acadêmico relativo à origem da devoção à bodhisattva feminina Kwan Yin. Ela é considerada a forma feminina de Avalokitesvara, bodhisattva da misericórdia do Budismo indiano, cuja adoração foi introduzida na China no terceiro século.
Estudiosos acreditam que o monge budista e tradutor Kumarajiva foi o primeiro a se referir à forma feminina de Kwan Yin, em sua tradução chinesa do Sutra do Lótus, em 406 a.C. Dos trinta e três aparecimentos do bodhisattva mencionados em sua tradução, sete são femininos. (Devotos chineses e budistas japoneses desde então associaram o número trinta e três a Kwan Yin.)
Embora Kwan Yin tenha sido retratada como um homem até o século X, com a introdução do Budismo Tântrico na China no século oitavo, durante a dinastia T'ang, a imagem da celestial bodhisattva como uma bela deusa vestida de branco era predominante e o culto devocional a ela tornou-se crescentemente popular. No século nono havia uma estátua de Kwan Yin em cada monastério budista da China.
Apesar da controvérsia acerca das origens de Kwan Yin como um ser feminino, a representação de um bodhisattva, ora como deus, ora como deusa, não é inconsistente com a doutrina budista. As escrituras explicam que um bodhisattva tem o poder de encarnar em qualquer forma - macho, fêmea, criança e até animal - dependendo da espécie de ser que ele procura salvar. Como relata o Sutra do Lótus, a bodhisattva Kwan Shih Yin, "pelo recurso de uma variedade de formas, viaja pelo mundo, conclamando os seres à salvação". *
Pela lenda do século XII , do santo budista Miao Shan, a princesa chinesa que viveu em aproximadamente 700 a.C. e que largamente se acredita tenha sido Kwan Yin, reforça a imagem da bodhisattva feminina. Durante o século XII monges budistas estabeleceram-se em P'u-t'o Shan - a ilha-montanha sagrada no Arquipélago de Chusan, ao largo da costa de Chekiang, onde se acredita tenha Miao Shan vivido por nove anos, curando e salvando marinheiros de naufrágios -, e a devoção a Kwan Yin espalhou-se ao longo do norte da China.
Essa ilha pitoresca tornou-se o centro principal de adoração à Salvadora misericordiosa; multidões de peregrinos viajavam dos mais remotos cantos da China e até mesmo da Manchúria, Mongólia e Tibet para assistir ali às cerimônias religiosas. Houve época em que havia mais de cem templos na ilha e mais de mil monges. As tradições narram inúmeras aparições e milagres de Kwan Yin na ilha, sendo relatado que ela aparecia aos fiéis em uma certa gruta local.
Na seita "Terra Pura" do Budismo, Kwan Yin faz parte de uma tríade governante que é representada freqüentemente em templos e é um tema popular na arte budista. Nessas pinturas o Buda da Luz Ilimitada - Amitabha (chinês A-mi-t'o Fo e japonês Amida) está no centro; à sua direita está o Bodhisattva da força ou poder, Mahasthamaprapta, e à sua esquerda está Kwan Yin, personificando a misericórdia infinita.

Kwan Yin precedeu o Mestre Ascenso Saint Germain como Chohan (Senhor) do Sétimo Raio de Liberdade, Transmutação, Misericórdia e Justiça e ela é uma de sete Mestres Ascensos que atuam no Conselho do Carma, um conselho de justiça que medeia o karma das evoluções de terra - dispensando oportunidade, misericórdia e os verdadeiros e íntegros julgamentos de Deus a cada corrente de vida na Terra. Ela é a hierarca do Templo etérico da Misericórdia situado sobre Pequim, na China onde ela mantém o foco de luz da Mãe Divina em favor dos filhos da antiga terra da China, as almas de humanidade, e os filhos e filhas de Deus.


Os símbolos característicos associados a Kwan Yin são um galho de salgueiro, com o qual ela esparge o néctar divino da vida; um vaso precioso, simbolizando o néctar da compaixão e da sabedoria, traços do bodhisattva; uma pomba representando a fecundidade; um livro ou um pergaminho de orações que ela segura em sua mão, simbolizando o dharma (ensinamentos) do Buda ou o sutra (texto budista) o qual Miao Shan, dizia-se, recitava constantemente; e um rosário adornando seu pescoço, através do qual ela clamava aos Budas por socorro.
Imagens de Avalokitesvara freqüentemente mostram-na segurando um rosário; descrições de seu nascimento afirmam ter ela nascido com um rosário cristalino branco em sua mão direita e uma flor branca de lótus na esquerda. É ensinado que as contas do rosário representam todos os seres vivos e o manuseio delas simboliza que Avalokitesvara os está conduzindo para fora de seu estado de miséria e da roda de repetidos renascimentos para o nirvana.
Hoje Kwan Yin é reverenciada por taoístas e também pelos budistas Mahayana - especialmente em Taiwan, Japão e Coréia, e novamente em sua pátria, a China, onde a prática do Budismo havia sido suprimida durante a Revolução Cultural comunista (1966-69). Ela é a protetora das mulheres, dos marinheiros, dos comerciantes, dos artesãos e daqueles que se encontram sob perseguição criminal, e é invocada particularmente por aqueles que desejam progênie. Amada como a figura da Mãe e mediadora divina que está muito próxima dos negócios diários de seu devotos, o papel de Kwan Yin como madona budista tem sido comparado ao de Maria, a mãe de Jesus, no Ocidente. 
(*) Leon Hurvitz, trans., "Scripture of the Lotus Blossom of the Fine Dharma (The Lotus Sutra) (New York: Columbia University Press, 1976), p. 315.

REPRESENTAÇÃO
 



Kuan Yin é representada com um dragão, pois ele é o símbolo mais antigo da alta espiritualidade, a sabedoria, a força e os poderes divinos de transformação.

Algumas vezes, Kuan Yin é representada como uma figura muito armada, tendo em cada mão um símbolo cósmico diferente ou expressando uma posição ritual específica (mudras). Isto caracteriza a Deusa como a fonte e alimento de todas as coisas. As mãos dela formam freqüentemente o Yoni Mudra, simbolizando o útero como a porta para entrada para este mundo pelo princípio feminino universal.

Outras vezes, Kuan Yin é representada sentada sobre uma flor de lótus. Nas pinturas dos artistas tibetanos, linhagens de Budas e homens santos também aparecem flutuando sobre flores de lótus - uma representação dos tronos da suprema espiritualidade. Nas escrituras budistas do Tibet, conta-se que o pequeno Buda já podia andar ao nascer e que, a cada passo, brotavam flores de lótus de suas pegadas - um sinal de sua origem divina. Hoje, muitos monges e fiéis dessa religião visualizam essa mesma cena enquanto caminham, imaginando que flores de lótus surgem debaixo de seus pés. Com essa prática meditativa, acreditam eles, estariam espalhando o amor e a compaixão de Buda simbolizados pela flor.

Na teologia Budista Kuan Yin é algumas vezes representada como capitã do "Barco da Salvação", guiando as almas ao Paraíso Oeste de Amitabha, a Terra Pura, a terra das bençãos, onde as almas podem renascer para continuar recebendo instruções até alcançar a iluminação e a perfeição.

Ela é também uma das quatro Bodhisattvas (P'u-sa em chinês), junto com Samantabhadra, Kshitigorha (Di-cang) e Manjushiri (Wen-shu) e em seu aspecto masculino se identifica com o Bodhisattva Avalokiteshvara, a quem em Tibetano se chama Chenresi: "Quem ouve e chora o mundo".

Exatamente igual a Ártemis, Kuan Yin é uma deusa virgem que protege todas as mulheres e crianças. A simplicidade que esta Deusa da Clemência gera ao seu redor e entre seus devotos, é de um forte sentimento de fraternidade universal. Seus padrões morais e humanos tendem a nos conduzir para nos tornarmos mais compassivos e misericordiosos.

Kuan Yin aparece nas nossas vidas para dizer que está na hora de alimentarmos nossos corações com a compaixão. Compaixão pelos outros e também por nós mesmos. Você se importa pelos sentimentos dos outros? Ou não se interessa? O que lhe afasta da compaixão? Você é daquelas pessoas que feri antes de ser ferida? Tem medo de abrir seu coração? Compreende-se por compaixão a capacidade de ouvir, de dar aos outros e a si mesma um espaço para experimentar tudo que deve ser experimentado e sentido. Não fuja de seus sentimentos, a jornada da vida nos presenteia com inúmeras vivências, que devem ser degustadas nos fazendo desenvolver a compaixão por nós mesmos, assim como pelos outros. De tal modo, esta maneira, fácil e confortável de pensar, levará o mundo lentamente, mas inevitavelmente, a se tornar um lugar melhor.




PRÁTICA DE ORAÇÃO E CONSAGRAÇÃO DA ÁGUA

Medita-se nEla por alguns minutos, buscando conexão com nossa querida Deusa. Em seguida é chegada a hora de fazermos uma oração pessoal, que pode ser de agradecimentos, pedidos ou somente uma comunicação silenciosa, e então inicia-se a consagração de nossa água.

Pega-se com as duas mãos uma taça contendo água potável, elevando-a e falando:


Amada Kuan Yin

Abençoe esta água com todo o seu amor e bondade,

Que ela seja útil para levar tua salvação

A todos os seres, conforme tua vontade.

Que através do teu poder, esta água possa torna-se

o Sagrado Elixir Libertador.

Salve Kuan Yin P'usa!

Que o manto de tua compaixão e misericórdia

cubram todos os seres da Terra.

Que esta água purificadora limpe corpos e almas.

Que tua chama queime as impurezas dos três mundos.

Ofereço minhas respeitosas reverências a Kuan Yin P'usa,

a quem adoro e a quem servirei eternamente!

Imploro que meu coração seja consolado pela Senhora!!!

Acredita-se que Kwan Yin freqüentemente aparece no céu ou nas ondas para salvar aqueles que a invocam quando em perigo. Histórias pessoais podem ser ouvidas em Taiwan, por exemplo, de pessoas que a viram durante a Segunda Guerra Mundial aparecendo no céu como uma jovem, agarrando as bombas e cobrindo-as com as suas vestes brancas para que não explodissem.

Ela passou por numerosas encarnações antes de sua ascensão há milhares de anos e aceitou o voto de bodhisattva para ensinar aos filhos de Deus não ascensionados como equilibrar seus carmas e cumprir seus planos divinos com serviço amoroso à vida e a aplicação da chama violeta pela ciência da Palavra falada.

Kwan Yin é originária do planeta Vênus e chegou à Terra juntamente com a comitiva de Sanat Kumara há 16 milhões de anos, quando este tomava posse como Senhor do Mundo, na regência da Terra. Como Mestra de Saint Germain , ela o acompanhou e inspirou em suas inúmeras missões na Terra, com a intenção de ajudar a humanidade em sua elevação.

Nos momentos de grave necessidade, eleve a sua mente até Kwan Yin, emita o mantra "Om Mani Padme Hum" e faça o seu pedido com fé...

"Te suplico minha Mãe, tenha compaixão, cure-me de todas as mágoas que me faz sofrer. Cubra-me com suas vestes brancas, purifique meu coração, para que nele permaneça apenas o verdadeiro Amor".


OUVIR SEU NOME E CONTEMPLAR SUA FORMA
LIBERTA OS SERES HUMANOS DE TODOS OS MALES.

Sutra do Lótus.


Senhora Misericordiosa, alva Estrela-Guia em Fátima, em Catarina, em Lourdes, Khuan Shih Yin, enfim Santa Rainha, Verdadeira Imperatriz do Universo.
Verso de quietude e serenidade, Pura Compaixão, Sagrado Ventre Estelar da Paz
Bendita Mãe Divina traz luminosidade e fraternidade para transportar os seres sencientes pelo oceano do Samsara
Ah, Bodhisattva Celeste, Rainha das cavernas, montanhas e fontes.
Purifica toda a terra insana, hedionda e maculada com Crísticos Lírios do Campo.
Estenda Teu Manto além dos horizontes. Além da esquálida percepção humana.
Divina Senhora da Providência, daí-nos Tua Paciência Materna
Entre os numes supremos do céu até os Portais Ocultos
Faça-nos luminosos nas floradas dos dias, na alvorada dos roserais.
Que estes filamentos alvos-dourados, vindos destas mãos angelicais
Alcancem todos os cantões e todos os fronts.
Mãe Universal, que venha dos Montes, Gabriel e Miguel.
Doce Maria, Senhora do mar, da terra e do céu
Kuan Yin, aquela-que-ouve-os-prantos, Benigna Tara
Em tuas Grutas e em teus Grotões, pescadores, camponeses e sábios taoístas rendem infindas venerações.
Oh, Mãe do amor e da compaixão!
Sobre a altivez da flor de Lótus, conduza-nos à sublime iluminação...
Vem Divina Senhora, outra vez, cuidar e zelar por teus filhos
No toque dos sinos, nos domingos de silos,



Em Fátima, em Catarina, em Lourdes, em Kuan Shih Yin ou em Tara...
Traga-nos o Potala, a paz e a harmonia de vossa gruta sagrada
Permaneça Nossa Senhora da Estrela-Guia, ao longo desta secular estrada.
Que nenhum de teus fiéis seguidores esteja sozinho na celebração, no décimo nono dia do sexto mês lunar, durante as meditações contemplativas, no raiar do novo caminho.
Iluminando, guiando e protegendo, liberta-nos de todos os males e permaneça sempre presente.
Sempre Materna, Divina Encarnação da Pura Compaixão.



Nota do autorA Divina Mãe, a Mãe do Universo, Nossa Senhora Divina da Providência, enfim Virgem Maria, a Mãe de Cristo, nunca abandonou os teus filhos terrestres.
Pelos quatro cantos do mundo, na ótica cristã a Mãe Universal sempre esteve e estará presente em Fátima, em Catarina ou em Lourdes... A Mãe Divina também está no budismo em Kuan Shih Yin, ( o Bodhisattva, ser humano que, tendo alcançado a perfeição, foi dispensado do retorno à roda da vida - Samsara). Neste caso, a deusa Kuan Yin, a Mãe Universal da Compaixão e do Amor, é adorada e celebrada por pescadores, camponeses e sábios taoístas em todo o Extremo Oriente. E no tantra tibetano, na figura de Tara, Poder Salvador da Compaixão, vinda de seu principal progenitor Avalokiteshvara ou Avalokita, novamente a Mãe Divina se expressa como personificação simbólica da divina compaixão - aquela-que-dá-ouvidos-aos-prantos do mundo-. É ainda um fascinante veículo iogue pelo qual é possível atingir a iluminação, percebendo a natureza derradeira da realidade.
Que a Divina Mãe nos abençoe e nos proteja. Amém.

Nota Sobre a Misericórdia de Bodhisattva Guan-Yin:
reflexão a partir do artigo “Mother Mary Comes To Me
– A Radical Insegurança da Condição Humana”





Ho Yeh Chia
(FFLCH-USP)


Empreendi a tarefa da tradução do artigo “Mother Mary comes to me – a radical insegurança da condição humana” para o chinês, porque fiquei impressionada, não só pela beleza mas principalmente, pela relevância do tema: a insegurança humana e a misericórdia divina, configurada em Maria de Nazaré. Esta misericórdia nos é concedida uma vez que tenhamos a humildade de pedi-la...

Sendo eu budista, a figura da Virgem Maria me lembra muito a de Bodhisattva Guan-Yin, não somente porque ambas simbolizam – cada qual na sua tradição – a pureza, a coragem, e a fé, mas principalmente porque representam o amor feminino (essencialmente materno), a compaixão e a misericórdia, ou seja, aquela que tudo perdoa.

No atual budismo chinês, os Bodhisattvas mais populares são a Guan-Yin e o Di Zhang Wang [1] .

Para leitores ocidentais, vale lembrar aqui que Bodhisattvas (em chinês, pu-ti-sa-to, 菩提薩多, ou pu-sa菩薩) são espíritos perfeitos, como explica Karl Ludvig Reichelt, em Truth and Tradition in Chinese Buddhism:

“Eles podem, se quiserem, entrar na plena dignidade búdica na eterna paz e felicidade, mas eles não o fazem no tempo presente, porque como bodhisattvas eles podem mais facilmente buscar aquela parte da criação ainda submetidas a peculiares condições incertas e dolorosas para almas a caminho.

“Kuan-Yin, um dos cinco bodhisattvas mais conhecidos, é o Avalokitesvara Indo-Tibetano, a divindade que atende ao grito da angústia, e se volta para o sofredor. Esta figura, pouco a pouco, vem se destacando mais que outros bodhisattvas para significar o espírito, o misericordioso e bondoso espírito que acende em todas as criaturas o desejo de uma renovação do coração, e que os protege contra toda dor e tristeza. Nos tempos primitivos, Kuan-Yin era geralmente considerado como masculino, e ainda se vê em certos mosteiros na China uma enorme figura com barba e expressão viril, que mostra Kuan-Yin como um homem. Nessa forma, Kuan-Yin é chamado filho de Amitabha. Pouco a pouco, características femininas vão se tornando mais proeminentes. Isto ocorre na medida em que a concepção de espírito torna-se dominante, e tudo que os chineses podem imaginar de ternura materna e graça feminina foi atribuído a ela. Ela se tornou a Senhora compassiva do oriente.

“Kuan-Yin, como os outros bodhisattvas, fez grandes votos. Ela irá se encarnar nas mais variadas formas, para salvar a humanidade. Por isso ela se deixa nascer ora nesse grupo, ora naquele: entre ladrões, entre criminosos na prisão, entre angustiados marinheiros e viajantes. Conhecemos cerca de trinta e duas diferentes formas, “ying”. Seu aniversário é celebrada no décimo nono dia do segundo mês; seu ingresso na Sabedoria Plena é comemorado no décimo nono dia do sexto mês; sua morte, ou melhor, seu ingresso no Nirvana, é dado por ocorrido no décimo nono dia do nono mês. Entre o povo, essas três datas são muitas vezes conhecidas como “aniversário de Kuan-Yin”. A confusão é fácil de entender: Essas festas são ocasiões muito alegres. Todos saem à rua, os templos e as cidades são decorados para a festa, para kuan-Yin, a Divindade da Misericórdia, é extremamente popular”. (p. 179 e pps)



Bodisatwa Guan-Yin foi consagrada, universalmente nas diversas correntes budistas, como principal figura da devoção. Não é necessariamente uma deusa, porque guarda traços humanos. Por exemplo, conta-se, na tradição popular, que ela foi uma princesa na antiga Índia, era a mais bela e piedosa entre todas; não gostava de vestidos luxuosos, nem de pratos finos feitos com carnes de animais, embora tudo isso lhe fosse oferecido como direito. Alimentava-se de verduras, porque não suportava ver animais sendo mortos; vestia-se de panos grossos porque gostava de ser simples; e era a mais piedosa entre as filhas. Mas quando chegou o momento de casar, fugiu do palácio porque queria buscar o seu caminho e se dedicar ao ascetismo, seguir o exemplo de Buda. Ao ser obrigada pelos seus pais a contrair casamento, ajoelhou-se diante do palácio do rei, durante dias e noites, sem nada comer, passando frio e tomando vento e chuva, apenas recitando o “Sutra da Grande Compaixão”. E assim, sua fé venceu todas as barreiras. Quando alcançou o Nirvana, não teve desprendimento suficiente para deixar o mundo, porque a sua compaixão era tão forte e infinita que lhe deu forças para fazer o maior voto que alguém podia desejar realizar: “enquanto houver almas sofredoras sobre a face da Terra, não abandonarei esse mundo, e ajudarei todos a alcançar a libertação”. E assim, ela é oficialmente chamada a “Grande Misericordiosa e Grande Compassiva Bodhisattva Guan-Shi-Yin” (a propósito, Guan-Shi-Yin, em chinês, significa literalmente: “Aquela que vê e que ouve o Mundo”).

Ela atende todos os apelos. Por mais desesperadas e “perdidas” que as pessoas possam estar, ela é incapaz de abandonar quem quer que seja, budista ou não, pois, na compreensão budista, todos os homens são de natureza búdica (luz que reflete a si mesmo), pouco importa a que religião pertençam; ou seja, seres humanos são budas em potencial.

Feitas as considerações acima, vale dizer que o referido artigo é importante e recomendável também para leitores budistas que vivem na atual sociedade consumista e materialista. Torna-se ainda mais relevante uma vez que o quadro internacional que se encontra nesse momento extremamente delicado e crítico; quanto ao mundo chinês (o continental) que há pouco se abriu para o mundo capitalista, e agora ingressa na Organização Mundial de Comércio, uma reflexão profunda é prudente. Cabe a cada um discernir e não deixar que desvie a sua infinitude para desejos superficiais! De qualquer forma, as graças que propiciam a salvação, quer pela Maria Mãe, quer pelo Bodhisattva, nos são oferecidas, de forma aberta e maternal, pacientemente, incondicionalmente e eternamente.

Meditação de Luz.

Meditação do Amor

Sente-se ou deite confortavelmente
Se desejar coloque uma musica para relaxar
Sinta as emanações de amor. voce não precisa sentir o amor
como uma emoção forte com excitação, apenas sinta calmamente.
O amor é calmo como o agradecimento e a compaixão
Ao fazer a meditaçao do amor, é bom sorrir sempre .
Use a sua imaginaçao, visualize o amor como uma luz rosa brilhando.
Imagine que essa luz do amor saindo do seu peito e se expandindo para todo seu corpo.
Agora imagine que toda celula do seu corpo esta brilhando com a luz forte do amor.
Sinta e aproveite este sentimento de amor no seu corpo.
É normal que seu corpo vibre ao fazer a meditaçao do amor.
Não se assuste, relaxe apenas.
Agora , imagine que de cada celula do seu corpo esta radiando essa luz rosa do amor
ao seu redor preenchendo todo o ambiente.
Imagine que essa luz rosa esta se espalhando ainda mais, e esta espalhando por toda a cidade.
Imagine que todas as pessoas , plantas , e animais se sentem felizes quando sao expostos a essa luz rosa de puro amor.
Agora imagine que essa luz rosa esta enchendo todo o planeta . Imagine que todos os seres viventes estao cheios com essa luz rosa do amor.
Faça isso por 15 a 30 minutos todo dia.
Voce tambem pode mandar amor a quem quer que seja, simplesmente imaginando essa luz rosa do amor sendo enviada e envolvendo essa pessoa.

Beneficios que nos temos quando fazemos a meditaçao do amor todo dia...:
1. As pessoas em volta a voce vao te tratar bem..
2. Voce vai se sentir bem , e podera reduzir o estresse
e emoçoes negativas , ao fazer a meditaçao do amor.
3. Voce vai se sentir com saude.
4. Sua vida vai mudar e voce tera boa sorte.
Onde os outros vejam a luz do novo dia ,
logo apos quando nasce o sol ,
eu vejo a alma de DEUS gritando de alegria
Kwan Yin
MEDITAÇÃO DA CHAMA VIOLETA DE KUAN YIN

Quando você se sentir, triste, pesado, denso, ou até mesmo desesperado, faça esta pequena meditação que a sensação de paz, leveza e luz retornará a você. Esta meditação também pode ser utilizada todos os dias, no final do dia, para purificação do corpo físico e dos corpos sutis. Sente-se confortavelmente. Não ha’ necessidade de nenhuma posição complicada de yoga. Ou fique de pé, com os joelhos semi-flexionados e ocorpo ereto e relaxado. Feche os olhos. Respire profundamente, inspirando pelo nariz e expirando pela boca, bem devagar. A cada inspiração você envia o ar para as partes tensas do corpo e quando espira relaxa cada uma delas até estar com todo o corpo em relaxamento. Deixe sua mente livre visualizando uma leve bruma violeta que vem do céu. Deixe que esta bruma lhe envolva por completo. Respire esta nuvem violeta por algum tempo. Cada vez que esta entrar no seu corpo e aura, toda a energia densa começa a evaporar numa nuvem negra, depois cinza, e por último, branca. Sinta-se cada vez mais calmo e leve conforme a bruma branca toma conta de todo o seu corpo e se mistura a violeta gerando um belo lilás brilhante. Entoe o mantra (pode ser simplesmente mental) OM MANI PADME HUM por 108X. Utilize um rosário (mala) se desejar Pouco a pouco deixe a imagem de Kuan Yin vir até você. Ela está toda de branco e sorrindo. De suas mãos saem pequenas estrelas violeta que adentram nos seus chakras . Sinta o amor e a luz desta deusa magnífica. Peça a ela que lhe purifique, equilibre e energize


Paz Inverencial.

MANTRAS PARA INVOCAR A KUAN YIN


NAMO TA-PEI KWAN SHIH YIN P'U-SA
(em Chinês)

Namo Kuan Shih Yin Pu Sa - Mantra de Kuan Yin

Explicação do Mantra

"NAMO KUAN SHIH YIN PU SA


Eu me refugio na Luz de Kuan Yin
Saudações à Kuan Yin, a mais Compassiva e Misericordiosa Bodhisattva
É a invocação ao nome de Kuan Yin
Salve Kuan Shih Yin, Bodhisattva


Poderoso mantra da Amada Kuan Yin. Ao pronunciarmos um mantra com respeito e devoção, formas pensamento emanadas pelo som produzido, se unem à formas idênticas emitidas por todos que entoam o mesmo mantra, no tempo e no espaço, criando um campo vibracional muito poderoso e retornam ao ponto de origem , ou seja, às pessoas que pedem pelas bênçaos do mantra e o cantam com fé.


Ao pé da letra esse mantra significa (no Discovering Kwan Yin):

Namo: é uma invocação que significa Eu tomo refúgio em
Kuan : o caracter chines Guan significa observa
Shih: significa mundo
Yin : significa sons
Pu Sa: significa bodhisatva

Eu me refugio no Bodhisatva que observa os sons do mundo!!!



"Que as bênçãos da Mestra estejam presentes na vida de todos nós!"


Namo Kuan Shih Yin Pu Sa
Namo Kuan Shih Yin Pu Sa
Namo Kuan Shih Yin Pu Sa
Namo Kuan Shih Yin Pu Sa
Namo Kuan Shih Yin Pu Sa
Namo Kuan Shih Yin Pu Sa
Namo Kuan Shih Yin Pu Sa
Namo Kuan Shih Yin Pu Sa
Namo Kuan Shih Yin Pu Sa"




Texto de Rose Colaneri.



NAMO MAHA KARUNA KWAN YIN BODHISATTVA
(em Sânscrito)

OM MANI PADME HUM

Esta maravilhosa invocação significa: "Saúdo a Jóia do Lótus". Algumas Divindades e Seres Ascendidos são visualizados e representados com uma flor de Lótus. Assim também nossa Amada Kuan Yin pode ser vista sentada sobre uma destas flores. Esta mantra está gravado em muitas orações, em elementos ornamentais (anéis, pulseiras, medalhões, etc.), assim como em pedras de muitos templos. É uma poderosa corrente de energia espiritual, da qual você pode se conectar através deste mantra, falado oral ou mentalmente em atitude de meditação.
 OM-MANI-PADME-HUM que significa "A jóia do Lótus" .

Este Mantra te conecta com a energia da mestra ascensa Kwan Yin.

Este Mantra protege a aura evitando que baixe a energia. Cada parte deste Mantra produz algo:

OM, sentes a ligação com Kwan Yin.

MANI, significa Jóia. ajuda a eliminar as más energias da aura.

PADME, significa Lótus, harmoniza a aura.

HUM, estimula a percepção da aura e estimula sua harmonia.



MANTRA DA GRANDE COMPAIXÃO

NAMO RATNA TRAYAYA / NAMA ARYA GYANA SAGARA / BEROTSANA BUHARADZAYA / TATAGATAYA / ARHATAY SAMYAK SAMBUDDHYA / NAMA SARVATATHAGATAY BAY / ARHATAY BAY / SAMYAK SAMBUDDHAY BAY / NAMA ARYAAVALOKITAY SHORAYA / BODHISATTOYA / MAHASATTOYA / MAHA KARUNIKAYA /TAYATA / OM DARA DARA / DIRI DIRI / DURU DURU / ITAY WATAY / TSALAYTSALAY /PRATSALAY PRATSALAY / KUSUMAY KUSUMAY WARAY / ILI MILI TSITIDZOLA / APANAYAY SOHA














* OM Tāre Tuttāre Ture Svāhā


"Om Tare Tuttare Ture Soha"

A prática de Tara Verde ajuda a superar o medo e a ansiedade, mas os devotos acreditam também que pode conceder desejos, eliminar o sofrimento de todos os tipos e trazer felicidade.


In Tibet "Om Tare Tuttare Ture Soha"
In Sanskrit "Oṃ Tāre Tuttāre Ture Svāhā"

Om tare tuttare

Om tare tuttareOM TARA TUTTARE
Ture swahaTure swaha
Om tare tuttareOM TARA TUTTARE
TureTure
SwahaSwaha
An invocation to Tara, the femaleUma invocação a Tara, a fêmea
counterpart of Avalokiteshvara, thecontrapartida de Avalokiteshvara, o
Bodhisattva of Compassion. The Tara isBodhisattva da Compaixão. O Tara é
pictured many-armed, symbolizing theretratado muitos braços, simbolizando o
powers and attributes she has cultivatedpoderes e atributos que ela tem cultivado
to save all sentient beings.para salvar todos os seres sencientes.
(Praful)(Praful)

Om contém três sons: ah, oh e mm, e significa as imensuráveis qualidades dos corpos, da fala e das mentes dos seres iluminados.

Tare: "Aquela que liberta."
Tuttare: "Que elimina todos os medos."
Ture: "Que concede todo o sucesso."

Soha por si mesmo significa "Possam as bênçãos de Tara que estão contidas no mantra om tare tuttare ture se enraizarem nos nossos corações."

Ao ser chamado, Ela instantaneamente nos salva de oito calamidades específicas. (Outra linhagem descreve 16.) O primeiro Dalai Lama lista os 8 e os interpreta como representantes de correspondentes defeitos, falhas ou obscuridades: 
1) os leões e orgulho 
2) elefantes selvagens e delírios 
3) os incêndios florestais e ódio 
4) cobras e inveja 
5) ladrões e opiniões fanáticas 
6) prisões e avareza 
7) inundações e luxúria 
8) demônios e dúvidas
Ouça o Mantra





A PRÁTICA DA DEUSA TARA VERDE

Por

H.E. Chogye Trichen Rinpoche

Introdução


Relativo à prática de Tara, ela é um ser iluminado no décimo segundo bhumi, ou fase de iluminação, capaz de cumprir todos os desejos dos seres.
Tara é a manifestação da compaixão de todos os Buddhas dos três tempos. Ela também é a deusa que leva a cabo e realiza as atividades iluminadas dos Buddhas.
Houve incontáveis Buddhas de outros aeons e eras.
No princípio de nosso aeon, havia um Buddha particular, o Buddha daquela era, conhecido como Mahavairochana.
No tempo daquele Buddha, havia um grande rei que teve uma filha pelo nome de Princesa Metok Zay, Princesa Bela Flor.
A Princesa Bela Flor era devota em oração, e levou a cabo atividades maravilhosas para beneficiar outros seres. Quanto ainda era menina, Princesa Bela Flor fez oferecimentos vastos e dedicações, executando atividades generosas, corajosas, pacientes e compassivas da maior virtude em nome dos seres sensíveis.
Quando o Buddha Mahavairochana perguntou para a Princesa o que era que ela desejava, qual era a intenção do seu coração dela, ela respondeu, "eu permanecerei neste mundo até que todo e último único ser seja liberado completamente ".
Esta era uma nova surpresa ao Buddha, que nunca tinha ouvido qualquer um oferecer tal nobre aspiração, abnegada e corajosa. Com respeito aos sacrifícios pessoais dela, à virtude dela e suas aspirações, e inspirado pelos desejos dela em nome dos seres, Buddha Vairochana proferiu espontaneamente a oração dos vinte e um elogios com Tara, um elogio para cada uma das vinte e uma qualidades de Tara.
Como resultado destes elogios falados por Buddha Vairochana, veio a ser conhecido que a Princesa Bela Flor era a emanação da deusa Tara, que tinha vindo originalmente das lágrimas do abrigo da compaixão, ou Chenrezig.


Avalokiteshvara Bodhisattva [Chenrezig] teve imensa compaixão pelos outros seres vivos.
Embora ele se esforçasse incessantemente para ajudar os outros seres, sentia grande tristeza que tantos seres continuavam caindo sem socorro nos mais baixos reinos de existência como os infernos. Ele viu que muito poucos seres estavam fazendo progresso no caminho para iluminação.
Em desespero absoluto, por compaixão insuportável, Avalokiteshvara chorou em angústia, enquanto rezava que seria melhor que o corpo dele fosse destroçado em pedaços, desde que ele não podia cumprir a sua tarefa dele de salvar os seres vivos de sofrer.

Das lágrimas de compaixão dele, surgiu a deusa.

Ao aparecer milagrosamente deste modo, Tara falou com Avalokiteshvara, dizendo: "Ó nobre, não abandone a tarefa sublime de beneficiar os seres sensíveis. Eu estive inspirada por eles e me alegrei em tudo com suas ações desinteressadas. Eu entendo os grandes sofrimentos que você sofreu. Mas talvez, se eu assumir a forma de um bodhisattva feminino, com o nome de Tara, como uma contraparte de você, então isso poderia ajudá-lo em seus mais merecedores empenhos.
Ouvindo esta aspiração por Tara, Avalokiteshvara ficou cheio de uma coragem renovada de continuar os seus esforços dele em nome de seres, e ele e Tara foram santificados por Amitabha Buddha para os seus compromissos para o caminho de bodhisattva neste momento.
Na ocasião, quando Avalokiteshvara tinha clamado em desespero, o corpo dele se partiu em mil pedaços. Amitabha Buddha então abençoou o corpo dele, de forma que Avalokiteshvara surgiu em uma forma nova com onze cabeças, e com mil braços, com um olho na palma de cada mão. E deste modo nós podemos ver a conexão íntima entre Avalokiteshvara e Tara.

É dito que desde aquele tempo, quem recitar este elogio às vinte e um Taras proferidos por Buddha Mahavairochana está seguro de receber benefícios incríveis.

Buddha Vairochana pôde cumprir tudo dos desejos dele. Até mesmo para os Buddhas, há tempos em que eles não podem satisfazer às necessidades de alguns seres sensíveis. Porém, dando origem a este elogio para as vinte e uma Taras, Buddha Vairochana buscou não só cumprir tudo dos próprios desejos dele, mas ele também pôde geralmente cumprir tudo dos desejos de todos que chegaram a ele.

Uma vez uma mulher velha veio ao Buddha Vairochana. Ela era bastante pobre, e teve uma filha que era extraordinariamente bonita. Esta filha tinha um admirador real que desejava a mão dela em matrimônio. Na Índia antiga, se uma menina camponesa fosse-se casar na realeza, era o costume que a família da menina deveria tentar prover pelo menos a jóia a ser usada pela noiva. A mulher velha empobrecida não tinha nenhum meios com que obter a jóia para a filha dela que se estava casando.
Esta mulher tinha ouvido que aquele Buddha Vairochana poderia conceder qualquer desejo, e assim ela se chegou a ele. Ela veio diante do Buddha e perguntou se ele puderia lhe dar alguma jóia, de forma que a filha dela pudesse-se casar com o rei, e cumprir os desejos de muitas pessoas. Naquele momento, o Buddha Vairochana estava no templo de Bodhi, em Bodhgaya.
No templo de Bodhi havia muitas imagens de Tara Verde. Como ele não tinha nenhuma jóia própria dele para dar, o Buddha pediu de uma das imagens especiais de Tara Verde no templo de Bodhi que ela desse a sua coroa dela a ele, de forma que ele pudesse agradar à mãe velha, e que a filha dela pudesse tornar-se uma rainha. Então a estátua de Tara removeu a própria coroa dela, e apresentou isto ao Buddha Vairochana, que pôde oferecê-la então à mulher para o matrimônio da filha dela.

Tara Verde diz que não só ela vai dar aos seres tudo o que eles podem precisar, mas também que ela pode acalmar cada um dos medos principais dos seres, como os oito ou dezesseis medos comuns dos seres que incluem: medo de ladrões, medo das águas, de cobras, de veneno, de prisão, e assim por diante, como também todos os medos internos. Qualquer temor que os seres sofrem, sempre que eles recitam os vinte e um elogios a Tara, ou somente recitando o mantra de dez sílabas dela, OM TARA TUTTARE TURE SVAHA, os seus medos deles/delas seriam pacificados, e as suas necessidades deles/delas seriam cumpridas.
PRECE DAS VINTE E UMA TARAS
OM! JETSUNMA! PROSTERNAÇÕES À NOBRE TARE!
Prosternações à Nobre, que é rápida e corajosa; cujos olhos brilham e que nasce face-lótus do Senhor dos Três Mundos;
Prosternações a Ela, cuja luminosa face brilha com a luz de cem mil luas cheias de Outono, brilhante constelação de mil estrelas;
Prosternações para quem segura o lótus azul que purifica os três venenos e possui infinitas qualidades de doação, diligência, ética, paciência, meditação e paz;
Prosternações à Unisha dos Tatághatas, que conquista ilimitáveis vitórias e é servida pelos filhos dos conquistadores que atingiram as perfeições;
Prosternações a Ela, cujas letras TUTTARE e HUM, com sua luz poderosa, preenchem os sete mundos, beneficiando os seres;
Prosternações a Ela que é louvada por Shakra, Agni, Brahma, Vayu e Ishvara; em frente à qual assembléia de demônios, zombies, gandharvas e yákshas oferecem preces;
Prosternações a quem destrói o mágico poderes dos outros com os sons TRAT e PHÊT, pressionando com o pé direito curvado e o esquerdo estendido, brilhando com a luz flamejante do fogo;
Prosternações a Ture, a terrível, que conquista a totalidade dos ferozes demônios, cuja face-lótus em disposição irada mata os inimigos todos;
Prosternações a Ela, a mão esquerda posta no coração, no gesto que simboliza as Três Jóias, as palmas adornadas com a Roda Universal, radiação que conquista turbulências e obstáculos;
Prosternações à grande jubilosa, sobre cuja cabeça o rosário de coruscantes luzes; e rindo-se, rindo-se fortemente controla os demônios e o mundo com TUTTARA;
Prosternações a Ela, que tem o poder de subordinar a inteira assembléia dos protetores da terra; e resgata completamente os destituídos com o irado movimento da letra HUM;
Prosternações a quem tem a lua crescente como ornamento na cabeça e brilha com vários outros adereços, sobre cujo coque dos cabelos está Amitabha de onde partem contínuas luzes;
Prosternações a Ela, dentro de guirlanda qual no fogo do fim dos mundos, com isso dominando o exército sitiante dos inimigos da felicidade, com a perna direita estendida e a perna esquerda dobrada;
Prosternações a Ela, cuja mão esquerda em mudra ameaçador golpeia a terra de modo irado, com a letra HUNG abrandando os sete tipos de seres;
Prosternações a Ela, abençoada, virtuosa, serena; seu campo de prática é o calmo Nirvana, possuidora de SVAHA e OM, destruindo as grandes ações prejudiciais;
Prosternações a Ela, que destrói os inimigos sitiantes da felicidade, que libera com a formulação do mantra de dez letras e HUNG;
Prosternações a Ela, TURE, que bate o pé com a sílaba HUNG, sacudindo o monte Mandara, Vindhya e os três mundos;
Prosternações a Ela, que segura a lebre-marcada lua, assumindo a forma do lago das deusas; no refrigério da lua os três venenos são purificados quando pronuncia duas TARAS e a letra PHÊT;
Prosternações a Ela, servida pelo rei dos deuses, pelos deuses, pelos homens e por todos; dissolve as brigas e maus sonhos com a armadura encantadora e brilhante;
Prosternações a Ela, cujos dois olhos - o sol e a lua - iluminam com raios que removem as piores doenças, proferindo uma vez TUTTARA e duas vezes HARA;
Prosternações a Ela, que possui a força tranqüila das três jóias, destrói os maus espíritos e a caminhante morte... TURE, a excelente senhora!

Esta é prática do mantra-raiz
Com vinte-e-uma prosternações.

O Buddha Mahavairochana apareceu em um tempo antigo, muito longe antes do tempo de Shakyamuni Buddha. Também é dito que depois, em nossa própria era, o próprio Buddha Shakyamuni falou a exata mesma oração, enquanto repetia as palavras do Buddha Vairochana. Isto é recontado na coleção de Kangyur das palavras do Buddha.
Assim, Tara também foi elogiada grandemente pelo próprio Buddha Shakyamuni.
Deste modo, a oração para as vinte e uma Taras traz imensa bênção e poder.
Incontáveis Budistas Mahayana cantam este elogio diariamente; sejam eles monges ordenados, sejam leigos praticantes, sejam jovens ou velhos, esta oração ressoa como um murmúrio constante nas bocas dos crentes, desde longo tempo antes do nosso presente aeon.
Em muitos tempos mais recentes, a deusa Tara aparece como deidade meditacional para muitos dos maiores mestres da história budista, para grandes filósofos budistas Mahayana da Índia, para Mahasiddhas, como em particular os estimados Nagarjuna e Aryadeva. O praticante e pandita Chandragomin teve visões de Tara e recebeu transmissão direta de Tara. Muitos desses mestres foram praticantes dedicados de Tara. O Mahasiddha indiano Virupa, fundador da linhagem Lam Dre do Buddha Hevajra, recebeu bênçãos de Tara.
Um dos maiores mestres indianos que tiveram papel muito importante, introduzindo a prática de Tara no Tibet, foi o praticante pandita bengali Atisha. Atisha tinha sido convidado muitas vezes a visitar o Tibet, mas ele sempre tinha recusado, depois de ter ouvido falar da altitude alta e do clima severo do Tibet, como também do caráter incontrolável e rude das pessoas Tibetanas. Ele duvidou que pudesse ir lá e realmente mudar as mentes delas no caminho do dharma.
O mestre indiano Atisha, sendo grande devoto de Tara Verde, antes de viajar ao Tibet, um dia recebeu uma profecia de Tara. A própria Tara contou para Atisha que ele deveria ir para a terra das neves, pois lá ele seria como o sol, iluminando os seres com os ensinamentos do Buddha, dispersando toda a escuridão.
Deste modo ele traria grande benefício aos seres sensíveis nos países do norte. Tara contou a Atisha que lá ele conheceria um grande discípulo seu, um que seria na realidade uma emanação do bodhisattva Avalokiteshvara. Ela profetizou que as atividades combinadas de Atisha e deste discípulo causariam que os ensinamentos floresceriam em todos os lugares por milhares de anos em expansão.
Só depois de ouvir essas palavras proféticas faladas por Tara foi que Atisha cedeu nos julgamentos dele relativo ao Tibet e aos Tibetanos, e resolveu ir para o Tibet. Embora Atisha enfrentasse algumas dificuldades iniciais no Tibet, como não achar os tradutores qualificados e se encontrar em condições severas, no entanto a tempo ele se reuniu com o discípulo profetizado dele, Dromtonpa. Dromtonpa foi-se tornar o fundador da escola Kadampa, que se tornou a fonte da qual as encarnações dos Dalai Lamas surgiram.
É da influência de Atisha que os ensinamentos de Tara Verde vieram a florescer no Tibet. Embora a tradição Nyingmapa mais cedo adorava a deusa em várias formas, isto não era tão amplamente difundido até que Atisha veio ao Tibet e propagou o elogio às vinte e uma Taras. Estes são algumas das bênçãos e presentes de Tara.
Chandragomin era outro dos grandes mestres indianos que tiveram um papel significante na propagação das tradições de Tara. Ele não era um monge, mas um upasaka, um praticante secular que mantém oito votos.
Devido a isto, o elogio para as vinte e uma Taras, o mantra dela, e rituais, se espalhou a todas as escolas de Budismo do Tibet todas as quais continuam confiando na prática de meditação em Tara. Há muitas histórias de grandes mestres espirituais no Tibet que confiaram em Tara como sua deidade de meditação.
No décimo sexto século no Tibet havia um muito grande mestre chamado Jonang Taranatha. "Tara" quer dizer "sábio", e "Natha" quer dizer "protetor" em Sanskrito. Era dito que ele estava em uma comunhão direta quase contínua com a própria Tara. Ele procurou tradições budistas indianas quando não havia quase nada do Buddhadharma na Índia, e era dito que tinha achado e recuperado muitas fontes de ensinamento de dharma.
Taranatha escreveu uma elaborada história de Tara e das práticas dela. Ele teve muito cuidado sobre datas e identificar os diferentes mestres indianos que eram associados com a prática de Tara. Os escritos de Taranatha sobre Tara sobrevivem nos trabalhos colecionados dele, e há traduções inglesas deste trabalho que incluem explicações dos vinte e um elogios a Tara.

Há mantras específicos para cada uma das vinte e uma formas de Tara. Podem ser invocadas formas específicas de Tara para obstáculos particulares ou medos, e a pessoa pode praticar deste modo uma vez que a pessoa recebeu autorização e transmissão dos vinte e um elogios a Tara.
Para fixar o benefício dessas bênçãos dos Buddhas, de Tara, e de todos estes mestres, dizem que depois de receber a transmissão dos vinte e um elogios a Tara, a pessoa pode escolher recitar este elogio, ou recitar o dharani longo do mantra de Tara, ou até mesmo só recitar o mantra de dez sílabas de Tara. A pessoa pode recitar qualquer um ou todos esses três, de manhã cedo, ou no meio do dia, ou pela noite, ou no meio da noite. 
É dito que é especialmente importante e útil recitar estes sempre que a mente da pessoa estiver preocupada e não pode ser pacificada através de outros meios. 
Uma pessoa cuja mente está muito preocupada pode falar sobre os seus problemas com alguns amigos, mas eles só permanecerão transtornados. Os amigos podem apoiar nosso ponto de vista e podem entender nossos medos, contudo nossos desejos não são cumpridos. Até mesmo se eles são encorajadores e concordam conosco, nossos problemas ainda permanecem; só porque eles estão de acordo conosco não significa que eles podem nos ajudar verdadeiramente. Acontece até mesmo que pode ser pior que antes como resultado de tais consultas amigáveis!
P
or outro lado, qualquer um devoto fiel recitando os vinte e um elogios a Tara, ou recitando o mantra de dharani longo ou até mesmo o mantra curto de dez sílabas, OM TARA TUTTARE TURE SVAHA, sempre que estiver em crise, quando estiver sendo negadas as necessidades deles/delas e seus desejos estão sendo frustrados e não podem ser cumprido, sentindo-se confusos, se neste tempo eles pedirem a ela, ela irá curar os medos deles/delas e suas tribulações. 
Esta nos apresenta uma alternativa para nossa resposta ordinária para as dificuldades. Quando nós estivermos preocupados, normalmente nós procuraríamos um amigo ou conselheiro imediatamente para validar nossa miséria. Desejando achar conforto e pacificar nosso tumulto, nós podemos incitar coisas e ao invés do fato podemos os fazer pior. Outra aproximação de valor é que nós poderíamos recitar o elogio às vinte e uma Taras, ou recitar o mantra dela, e deste modo achar o conforto e solução para o que nós estamos buscando.
A prática de Tara também é muito benéfica e efetiva para centros de dharma. Esses centros que fazem pujas ou rituais de oração de Tara conseguem sucesso, como os desejos deles para que a expansão dos ensinamentos de Buddha seja cumprido! Profundo e sincero desejo que nós distribuímos para inspiração e devoção é cumprido muito mais facilmente, especialmente quando eles estão por causa dos outros!
Virtualmente todo monastério Tibetano executa oração de rituais de Tara Verde todas as manhãs, se eles têm cinco monges ou mil. O elogio para as vinte e uma Taras foi cantado continuamente por seres incontáveis que existiram muito tempo atrás, de todo o modo desde o Buddha Vairochana em uma idade muito antiga, longo tempo antes de nossa era presente. O fato de que esta oração é tão antiga e foi tão popular e amplamente praticada em muitas eras contribui para seu grande poder e efetividade. 
Todas as bênçãos acumuladas disso surgem devido às orações dos praticantes ao longo das muitas eras acumuladas. Todas as bênçãos nos desce e são recebidas por nós quando nós rezarmos com fé e devoção a Tara. Por prática regular do elogio para as vinte e um Taras e o mantras de Tara, são cultivadas estas bênçãos e podem amadurecer em nossa corrente mental, em nossa experiência. É por isto que a adoração de Tara faz tal prática diária excelente. 
Este elogio para as vinte e uma Taras também é muito importante nas tradições chinesas do Budismo Mahayana que tem conexões com o Budismo Vajrayana.
Oração a Tara de Lama Zopa

Oração a Tara

Lama Thubten Zopa Rinpoche


Por que algumas pessoas são bem-sucedidas em quase tudo que se propõem a fazer enquanto outras fracassam constantemente? Dizemos que aquelas que são bem-sucedidas "têm sorte", porém o Budismo explica que no passado elas criaram as causas para que tivessem sucesso - caso contrário, elas não o estariam experimentando agora.
Se desejamos passar por experiências afortunadas e satisfat6rias, devemos criar as causas necessárias para que isso ocorra. Isso é verdadeiro para toda atividade - negócios, esporte ou prática espiritual. Tendemos a achar que, quanto mais difícil a meta, maiores os obstáculos encontrados. Um método efetivo para superar esses problemas e obter êxito é fazer orações e pedidos a Tara, a Libertadora.

Tara é uma manifestação da sabedoria, da compaixão, do amor e, em particular, da atividade habilidosa de todos os seres iluminados. Cada detalhe da sua imagem representa um diferente aspecto do caminho: por exemplo, sua cor verde simboliza sua habilidade de ação. Sua mão direita está na posição de concessão de sublimes percepções e sua mão esquerda está na posição de refúgio. Sua forma feminina demonstra que a iluminação pode ser alcançada tanto por homens como por mulheres.

A prática aqui fornecida envolve a repetição de uma oração de cinco linhas, que é a essência da oração conhecida como Os Vinte e Um Versos em Louvor a Tara, e contém seu mantra, om tare tuttare ture soha (que se pronuncia om ta-re tu-ta-re tu-re so-ha).

Existe uma história sobre a origem dessa oração de cinco linhas.
No século X, o tradutor de Atisha, o grande mestre indiano que morava no Tibete, ficou doente. Dromtõnpa, discípulo de Atisha, profetizou que se o tradutor recitasse os Vinte e Um Versos em Louvor a Tara dez mil vezes, ele se restabeleceria da sua doença. O homem estava doente demais para poder recitar essa longa oração, de forma que Atisha, que se comunicava diretamente com Tara, pediu seu conselho.

Ela lhe deu a oração de cinco linhas, que recitada uma única vez equivale à recitação dos vinte e um versos.

O tradutor completou as dez mil repetições e logo depois recuperou a saúde.

Essa prática foi compilada pelo Lama Thubten Zopa Rinpoche como um modo de abrirmos nossos corações à energia inspiradora e incrivelmente suave de Tara.



Oração a Tara


A PRÁTICA


Visualize Tara no espaço à sua frente, de cor verde-esmeralda, sentada sobre um lótus e sobre uma lua.
Ela é uma manifestação da onisciência, do amor e da compaixão de todos os budas, e possui a natureza da luz, e não é sólida nem concreta.
Sua perna esquerda está levantada, o que significa seu completo controle sobre o desejo, e sua perna direita está estendida, o que indica que ela está pronta para se levantar em auxílio de todos os seres. Sua mão esquerda está sobre o seu coração no gesto de refúgio: a palma virada para fora, o polegar e o dedo anular unidos, e os outros três dedos levantados.
Sua mão direita está colocada sobre seu joelho direito no gesto de concessão de sublimes compreensões: a palma virada para fora, o polegar e o dedo indicador se tocando, e os outros três dedos apontando para baixo.
Em cada mão ela segura o caule de uma flor utpala azul, símbolo da desobstrução do canal central.
Ela está adornada de forma encantadora com roupas de seda e jóias, e sua face sorridente irradia amor e compaixão.
Todos os seres sencientes, na forma humana, circundam você: as pessoas próximas a você estão às suas costas, aquelas de quem você não gosta à sua frente, e todas as outras estão tanto do seu lado esquerdo como do direito. Você está completamente cercado por todos os seres sencientes, até o ponto de alcance da visão.
Todas as pessoas se unem a você para recitar as seguintes orações:


Refúgio e bodhicitta

Busco refúgio até que eu me ilumine
Nos budas, no dharma e no sangha.
Pelo mérito que crio na prática da doação e das outras perfeições
Que eu atinja o estado de buda para o bem de todos os seres sencientes.


Os quatro pensamentos imensuráveis


Que todos os seres sencientes possuam a felicidade e as causas da felicidade;
Que todos os seres sencientes se libertem do sofrimento e das causas do sofrimento;
Que todos os seres sencientes jamais se separem da felicidade que não conhece o
sofrimento;
Que todos os seres sencientes permaneçam na serenidade, livres do apego e da ira que mantêm alguns próximos e outros distantes.


Os sete membros


Prostro-me reverentemente com meu corpo, minha fala e minha mente
E apresento uma multiplicidade de todos os tipos de oferendas, verdadeira e mentalmente
transformadas.
Revelo todas as minhas atitudes negativas acumuladas desde o tempo sem início
E rejubilo-me no mérito de todos os seres santos e comuns.
Peço-vos que fiqueis até que samsara termine
E virai a roda do dharma para os seres sencientes.
Dedico os méritos criados por mim e pelos outros à grande iluminação.



Oferenda da Mandala

O solo fundamental é perfumado de incenso e coberto de flores,
Adornado com o Monte Mero, os quatro continentes, o Sol e a Lua.
É assim que imagino o campo-de-um-buda e o ofereço.
Que todos os seres viventes se deleitem nesse reino imaculado.


Oração a Tara


Lembre-se agora de algum pedido especial que você deseja fazer - sucesso nas suas atividades espirituais ou mundanas, saúde e vida longa para seus parentes, amigos ou você mesmo, ou qualquer outra coisa que você deseje. Com essas necessidades em mente, recite a oração curta a Tara tantas vezes quantas puder, sentado ou realizando prostrações.

Om, eu e todos nos prostramos diante da libertadora, da completamente realizada, sublime subjugadora.
Prostro-me diante da gloriosa mãe que liberta com tare;
Vós sois a mãe que elimina todos os medos com tuttare;
Vós sois a mãe que concede todo o sucesso com ture;
A soha e às outras sílabas oferecemos a mais eminente homenagem.

ORAÇÃO A TARA EM TIBETANO

Om chom.den.day.ma
pago ma drõl.ma la chag.tsel.lo
Chag.tsel drõlma tare pel.mo
Tuttara. yi jig.kün selma
Ture dõn.nam tam. chay ter.ma
Soha yi.ge che.la rab.tu

Enquanto você recitar a oração visualize raios de luz com néctar que escorrem deles (como pingos de chuva que escorrem de um fio) emanando do ponto onde o polegar e o dedo anular da mão esquerda se tocam.
Os raios e o néctar fluem continuamente, alcançando você e todos os seres que o circundam, purificando seus obstáculos à prática do dharma e os obscurecimentos à libertação e à iluminação.
Lembre-se dos problemas de todas as pessoas por quem você está rezando.
Pense também nos sofrimentos e problemas que estão sendo enfrentados pelos seres sencientes que o circundam: pessoas que participam de guerras, sentindo-se doentes ou solitárias; aquelas que estão cheias de raiva, orgulho e de ciúme.
À medida que os raios penetram nos seus corpos e mentes, seu sofrimento e as causas do seu sofrimento se extinguem por completo.
Todos os seres sencientes se libertam totalmente.
Acredite com profunda convicção que Tara aceitou seus pedidos e atendeu a suas orações.
Durante a primeira metade da sua recitação, você pode visualizar a purificação descrita acima, e, durante a segunda metade, você pode visualizar que você e todos os seres se tomaram um com Tara: a cada oração uma Tara idêntica emana da Tara visualizada na sua frente e se dissolve dentro de você e de todas as outras pessoas.

Todos vocês se tomam totalmente um com o corpo, a fala e a mente sagrados de Tara.




Consagração do merecimento

Através desses méritos
Possa eu rapidamente atingir o estado de Tara
E levar todos os seres viventes, sem exceção,
A esse estado iluminado.
Que a suprema jóia bodhicitta,
Que ainda não surgiu, se manifeste e cresça;
E que aquela que se manifestou não diminua
E, sim, aumente cada vez mais.


Explicação da oração

Om contém três sons: ah, oh e mm, e significa as imensuráveis qualidades dos corpos, da fala e das mentes dos seres iluminados.
De acordo com os ensinamentos tântricos de Buda, os caminhos incluídos no mantra om tare tuttare ture soha levam ao estado mental onisciente.

Ao efetivarmos esses caminhos na nossa mente, purificamos nosso corpo, nossa fala e nossa mente e os transformamos no corpo, na fala e na mente sagrados de Tara.
Aqui, om é a meta e tare tuttare ture é o caminho.
Tare: "Aquela que liberta."
Norma1mente, "Tara" significa libertação dos nascimentos infelizes, dos sofrimentos da existência cíclica, e da armadilha sutil do nirvana.

Embora uma pessoa possa se libertar da existência cíclica e atingir o nirvana, leva um longo tempo para que ela desperte desse estado de paz abençoada e comece a trabalhar para os seres sencientes.
Comparada com a motivação para atingir a iluminação a fim de trabalhar para os outros, a meta para alcançar o nirvana apenas para si é limitada.
Assim, Tara não apenas nos livra da existência cíclica mas também do estado de paz abençoada, levando-nos à iluminação.

Esse é o significado usual do primeiro tare no mantra.
Ele representa tudo de que deveríamos ser libertados, o caminho que liberta, e a meta para a qual a Tara nos leva: o estado onisciente da iluminação.

Aqui, contudo, o significado de tare é explicado como a libertação da existência cíclica, a primeira das quatro verdades - o sofrimento.

Tuttare: "Que elimina todos os medos." Tara é considerada como aquela que nos liberta dos oito "medos", ou dos sofrimentos dos oito tipos de ilusão, cada uma sendo comparada a uma causa externa de medo: o sofrimento do apego, que é como uma grande enchente; o sofrimento da ira, que é como o fogo; o sofrimento da ignorância, que é como um elefante; o sofrimento do ciúme, que é como uma serpente; o sofrimento do orgulho, que é como um leão; o sofrimento da avareza, que é como correntes que aprisionam; o sofrimento de visões equivocadas, que é como um ladrão; e o sofrimento da dúvida, que é como um fantasma.

Se nos refugiarmos em Tara, recitarmos seu mantra e praticarmos seu método, ela nos libertará não apenas dos sofrimentos interiores da ilusão como também dos perigos exteriores tais como enchentes, incêndios e ladrões.
Assim, com tuttare, Tara nos liberta das verdadeiras causas do sofrimento (a segunda das quatro nobres verdades) - do karma e das ilusões que dão origem ao karma.
Ao recitá-lo, nossos medos podem ser dissolvidos, o que indica que Tara nos leva ao verdadeiro caminho, o dharma absoluto - O verdadeiro remédio para as causas do sofrimento.
Ture: "Que concede todo o sucesso." Aqui, sucesso relaciona-se com as metas dos praticantes que possuem os três níveis de motivação; um nascimento afortunado, a meta do nível inicial de motivação; nirvana, a meta do nível intermediário de motivação; e a iluminação, a meta do nível mais elevado de motivação.
"Todo sucesso" também relaciona-se com o sucesso em todas as atividades da nossa vida - nos relacionamentos, nos negócios, na busca das condições perfeitas para a prática do nosso dharma e na consumação das nossas metas dhármicas.
Soha: Cada palavra do mantra - de om a soha - desempenha uma função específica, como é explicado acima; cada uma traz um grande benefício.
Assim "a soha e às outras sílabas prestamos a mais eminente homenagem".
Soha por si mesmo significa "Possam as bênçãos de Tara que estão contidas no mantra om tare tuttare ture se enraizarem nos nossos corações."
Se desejamos cultivar maçãs no nosso jardim, devemos plantar a raiz de uma macieira. De modo semelhante, se queremos atingir a iluminação, devemos plantar no nosso coração a raiz do caminho completo, que está contido no mantra om tare tuttare ture soha.

Ao orarmos a Tara e recitarmos seu mantra recebemos suas bênçãos; pela penetração das bênçãos de Tara no nosso coração somos capazes de gerar todo o caminho para a iluminação. Ao gerarmos o caminho - método e sabedoria - nas nossas mentes, o nosso corpo, nossa fala e nossa mente impuros purificam-se e se transformam no corpo, fala e mente sagrados de Tara.