sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

* Os direitos do título Terra dos Poetas não deve ser somente por um áureo passado literário

Histórias de abandonos sofridos pela cultura palmarense:
Painho (Telles Júnior www.tellesjunior.vai.la) contava que quando chegou à Palmares o abandono e os desincentivos já existiam (por volta de fins dos anos 1940). Época quando o Clube Literário era apenas  um salão de danças para bailes para a cúpula social abastada palmarense. A biblioteca do Clube Literário que chegou a ter mais de 50 mil exemplares, pouco restava e foi colocada no prédio do Grupo Escolar José Bezerra...
E vários Membros do Clube Literário e da Academia Palmarense de Letras ainda estavam vivos residindo em Palmares: Lelé Correia, Antonio Veloso, Raimundo Alves de Souza, Arthur Griz, Armando Griz, Fenelon Barreto... Mas sem incentivos, esmorecidos a ponto de deixarem as entidades culturais pararem atividades.
Milton Souto, fundador da Academia Palmarense de Letras residia no Recife e lá fundou a Academia Martins Junior de Ciências, Artes e Letras.
Telles Júnior fez amizade com os literatos e eles visitavam a minha residência (Fenelon Barreto, Milton Souto, Arthur Griz, Raimundo Alves de Souza, Lelé Correia, Abel Fraga principalmente). Muitos relatos sobre aquela decadência foram proferidos e solicitados para não divulgar, muita coisa se transformando em segredos.
Dos relatos que ouvi, desde criança curioso e prestando atenção, notei como a decadência era galopante há alguns anos. Cumpri promessas feitas a Milton Souto e guardei segredos...
Painho não tinha pretenção de criar entidade cultural. Ele queria fortalecer e revitalizar o que já existia, era um grande incentivador e se uniu a vários jovens artistas que tomavam como exemplos os passos dos Membros do Clube Literário e da Academia Palmarense de Letras... GRUCALP foi registrado por motivos de perseguições no regime militar.
Sapiente dos problemas relatados pelos literatos, Telles Júnior não se atreveu a tomar posse do Clube Literário e da Academia Palmarense de Letras. E quando os membros saíram da Terra, tudo foi esquecido. E ninguém mais na cidade se dedicou a reativar.
Quando levado por impetuosidades de adolescente eu questionei esse esquecimento e queria provocar reativação dessas famosas entidades culturais, Painho chamou minha atenção e disse para eu não me atrever a isso, visto que os próprios Membros as abandonaram. Mas no meu entender, sempre foi uma questão de honra revitalizar o nome da Terra dos Poetas.
Ao me aproximar de Membros da Academia de Letras de Pernambuco, da Academia de Artes e Letras de Pernambuco e da Academia de Letras e Artes do NOrdeste, tive oportunidades de obter verdadeiras aulas de Literatura e de História, lições contundentes de simplicidade e de humildade. E ganhei amigos. Principalmente porque todos filiados à União Brasileira de Escritores (U.B.E.), - Instituição que me filiei em 1990 quando o Poeta Historiador Frederico Pernambucano de Melo era o Presidente que me solicitou articular instalação do Núcleo da U.B.E. em Palmares. Somente após 5 anos, em 1995, o Núcleo foi instalado no Centro Cultural do GRUCALP, quando uma Comissão de luminares da Literatura Pernambucana veio a Palmares para tal ação cultural. Quem duvidou sobre o que divulgamos e não foi ver perdeu uma grande oportunidade de conhecer e se engajar no Movimento Literário Pernambucano.
Em 2000, quando fundamos o Fórum Permanente de Cultura dos Palmares, um dos objetivos seria reativar a Academia Palmarense de Letras e retomar as ações do Clube Literário, reivindicando que o prédio da Instituição seja entregue aos Literatos (o prédio do Clube Literário foi usurpado pela Prefeitura e até mesmo os arquivos do Clube ficaram como acervo da Secretaria de Educação Municipal).
Essas propostas consideradas revolucionárias, evidentemente não teriam adesão de quem teme engajamentos culturais sérios, livres de bajulações politiqueiras, o que envolve uma maioria de pretensos "literatos" sem fidelidades às lutas verdadeiras quilombolas desta terra...
Defendo que os verdadeiros artistas são guerreiros. 
Tenho gravação em vídeo de relatos do Poeta Waldemar Lopes que publicou primeiros trabalhos literários no Jornal A Notícia, quando ele ainda era adolescente. Ele contando como nos anos '30 a decadência do Movimento Cultural Palmarense já estava muito acelerado e que os tempos áureos da Literatura local foi no Século XIX.
Há quem pense que os tempos áureos foi quando Ascenso Ferreira e Hermilo Borba Filho residiam em Palmares. Ora, Hermilo ainda jovem saiu de Palmares e foi viver no Recife, Rio de Janeiro, viajou para a Europa e se dedicou a tecer a fama dele. Ascenso Ferreira também saiu de Palmares ainda jovem...
Atualmente eu soube que surgiram alguns escritores palmarenses querendo criar uma Academia. 
Inicialmente queriam reativar a Academia fundada por Milton Souto, mas diante das perdas dos arquivos dos Cartórios locais vítimas de enchentes, acharam que melhor seria criar outra Academia porque não encontrariam o Estatuto e demais documentos da antiga. Mas contesto isso, pois existem os arquivos do Jornal A Notícia. Existem os arquivos de Milton Souto, guardados pela família dele.
Painho tinha uma pasta com arquivos de Milton Souto, informações preciosas sobre a Academia Palmarense de Letras...
Ora, se os ansiosos pre-candidatos a Membros imortais da Academia Palmarense de Letras quiserem, encontrarão as informações...
Mas se quiserem criar uma nova Academia, boa sorte! E se quiserem outras Academias será bom também. Afinal a diversidade enriquece. Mas que sejam novas organizações criadas dentro de critérios sérios e baseadas em propostas condizentes que honrem as tradições culturais desta terra e não somente como uma ocupação lúdica de apenas criar e colocar pessoas que nunca tiveram engajamentos literários (eu soube que há pessoas numa Comissão de criação da Academia que não têm livros publicados e não têm engajamentos literários)... E será criada uma Academia com quem abandonou ou ignorou o Núcleo da U.B.E? Ah! Membro de Academia é Imortal, dá para entender a euforia atual...
Como desde criança sou engajado, perseverante, guerreiro mesmo e tenho construções na Cultura local e principalmente na Literatura, eu tenho que questionar e provocar. Os critérios deverão ser rígidos sobre os engajamentos dessas pessoas, pois não é somente porque publicou um livro ou escreveu um artigo em algum periódico que pode ser Membro de uma Academia. E fiquei estarrecido ao saber que na Comissão há pessoas que não são literatas. Há muito a questionar sobre como estão iniciando.
Estamos vivendo uma administração municipal que prometeu muito em prol da Cultura e após um ano não houve ação nas áreas de Literatura e Teatro como as tradições palmarenses exigem. Será tudo isso para abafar essa realidade e trazer a novidade de uma Academia feita às pressas em prol do marketing governamental? 
Segundo o Presidente da Casa da Cultura, o Coronel Reginaldo Oliveira (publicou um livro ultimamente) o procurou com a idéia de reativar a Academia Palmarense de Letras e que a Casa da Cultura iria fazer isso... Lembro que há alguns anos comentei com o amigo Reginaldo como queriam criar uma Academia, e como eu achava muita pretenção de quem almejava isso, pois melhor mérito seria reativar a Academia fundada por Milton Souto porque iria revitalizar a nossa História. E contei como o Fórum Permamente de Cultura dos Palmares tinha essa proposta e o GRUCALP até incluiu essa luta no Estatuto. 
Houve um tempo que alguns pretensos intelectuais palmarenses queriam fundar uma Academia e convidaram Telles Júnior. Quando ele ouviu o nome da Academia dos Poetas Esquecidos de Palmares, proferiu a resposta condizente ao absurdo: "Vocês não têm noção do ridículo? Vão para a merda! Poeta somente é esquecido se quiser. Vão para a praça, para as esquinas e invadam as salas de aulas recitando seus poemas! Aproveitem os momentos sociais e políticos e mostrem que são poetas!"...
Não soube mais notícias dessa academia que almejaram criar. Concordei plenamente com a resposta de Painho. E guardei o fato como fonte para os momentos de diversões quando me reunir com amigos contando piadas. 
Espero que atualmente não se acumulem piadas além do que ouvimos nos discursos enfadonhos dos politiqueiros!
Há quem publique um livro e faça um festão de lançamento em prol das vaidades. Mas após aquela festa não mais é feito. Não é assim que se faz um Movimento Literário. Várias tentativas de manter reuniões literárias, encontros de poetas, mas o acomodamento persistindo... E agora querem criar uma Academia sob patrocínio do Governo! Muito interessante: Palmares terá uma cúpula de "imortais" e para isso estão se reunindo! 
Defendo revitalizar as Organizações Históricas, como sempre defendi e cheguei a discutir muito com Painho sobre isso. 
Em vários lugares do mundo, artistas se reuniram para revitalizar Organizações Culturais relegadas ao esquecimento. Então, Palmares que tem rica História poderá fazer isso.
Palmares tinha apelido de Terra dos Poetas. Atualmente quem tem esse apelido é São José do Egito, Pernambuco... Quem visitar aquela cidade constatará como ela merece esse apelido. E quem conhece Palmares e sua decadência sabe como vem perdendo o direito de usar o título, não somente por omissões de governos alheios à cultura como dos próprios ditos "literatos" acomodados e esperando o milagre dos céus politiqueiros!
Ações presentes com respeito à História constróem nossa Cultura e não somente o culto de um passado distante. Atualmente ao invés de ser a Terra dos Poetas é a Terra dos Músicos. Agora é a vez deles! 

domingo, 18 de agosto de 2013

* Deusas da Arte nas Civilizações

Através dos tempos, crenças em deusas da Arte. Sempre uma bela Mulher como a Arte merece:


Atena (no grego ático: Αθηνά, transl. Athēnā ou Aθηναία, Athēnaia; ver seção Nome), também conhecida como Palas Atena (Παλλάς Αθηνά) é, na mitologia grega, a deusa da guerra, da civilização, da sabedoria, da estratégia, das artes, da justiça e da habilidade. Uma das principais divindades do panteão grego e um dos doze deuses olímpicos, Atena recebeu culto em toda a Grécia Antiga e em toda a sua área de influência, desde as colônias gregas da Ásia Menor até as da Península Ibérica e norte da África. Sua presença é atestada até nas proximidades da Índia. Por isso seu culto assumiu muitas formas, além de sua figura ter sido sincretizada com várias outras divindades das regiões em torno do Mediterrâneo, ampliando a variedade das formas de culto.
A versão mais corrente de seu mito a dá como filha partenogênica de Zeus, nascendo de sua cabeça plenamente armada. Jamais se casou ou tomou amantes, mantendo uma virgindade perpétua. Era imbatível na guerra, nem mesmo Ares lhe fazia páreo. Foi padroeira de várias cidades mas se tornou mais conhecida como a protetora de Atenas e de toda a Ática. Também protegeu vários heróis e outras figuras míticas, aparecendo em uma grande quantidade de episódios da mitologia.
Foi uma das deusas mais representadas na arte grega e sua simbologia exerceu profunda influência sobre o pensamento grego, em especial nos conceitos relativos à justiça, à sabedoria e à função civilizadora da cultura e das artes, cujos reflexos são perceptíveis até nos dias de hoje em todo o ocidente. Sua imagem sofreu várias transformações ao longo dos séculos, incorporando novos atributos, interagindo com novos contextos e influenciando outras figuras simbólicas; foi usada por vários regimes políticos para legitimação de seus princípios, penetrou inclusive na cultura popular, sua intrigante identidade de gênero tem sido de especial apelo para os escritores ligados ao feminismo e à psicologia e, por fim, algumas correntes religiosas contemporâneas voltaram a lhe prestar verdadeiro culto.


Musas da Mitologia Grega
As musas eram nove deusas das artes e ciências na mitologia grega. Eram filhas de Zeus, o rei dos deuses, e de Mnemosine, a deusa da memória. Cada musa protegia uma certa arte ou ciência. Viviam no Monte Olimpo com seu líder, o deus Apolo. Com ele permaneciam jovens e belas eternamente, e com ele aprenderam a cantar. Podiam ver o futuro, o que poucos deuses podiam fazer, tinham também o dom de banir toda tristeza e dor. As musas tinham vozes agradáveis e melódicas e freqüentemente cantavam em coro. Os primeiros escritores e artistas gregos pediam inspiração às musas antes de começar a trabalhar. Qualquer uma delas podia ser invocada, apesar de cada uma proteger uma arte ou ciência especial. Musa é uma palavra que vem do grego "mousa"; dela derivam museu que, originalmente significa "templo das musas", e música que significa "arte das musas".

Calíope: considerada a chefe das musas, é a deusa da poesia épica. Algumas vezes é retratada carregando uma tábua de escrever. Calíope sabia tocar qualquer instrumento.
Clio: deusa da história, seu símbolo é um rolo de pergaminho e sempre carrega uma cesta com livros. É creditada a ela a introdução do alfabeto fenício na Grécia.
Erato: deusa da poesia de amor; seu símbolo é a lira.

Calíope

Clio

Erato
Euterpe: deusa da música e da poesia lírica, seu símbolo é a flauta. Dizem que foi ela que inventou a flauta e outros instrumentos de sopro.
Melpômene: deusa da tragédia; seu símbolo, uma máscara trágica e usa botas como os antigos atores de dramas.
Polímnia: deusa da poesia sacra e dos hinos; seu símbolo é um véu e é sempre retratada com um semblante sério e pensativo.

Euterpe

Melpômene

Polímnia
Terpsícore: deusa da dança, seu símbolo é uma lira ou címbalos. Inventou a dança, usa uma coroa de louros e está sempre carregando um instrumento musical em suas mãos.
Thalia: deusa da comédia, seu símbolo é uma máscara cômica.
Urania: deusa da astronomia, seu símbolo, um globo e um par de compassos.

Terpsícore

Thalia

Urania


Minerva, a deusa das Artes em Roma:

A deusa Minerva de Falérios, porém, tinha pouco em comum com a deusa Atena da Grécia, além de ser a deusa dos artesãos, pois a deusa grega tinha centenas de outros interesses, enquanto a pequena deusa dos camponeses de Falérios parecia só se interessar por um assunto. Em suas viagens pela Etrúria, a deusa teve contato com pessoas que conheciam a representação grega de Atena, e passaram a associar as duas deusas, mas Minerva continuou sendo, primariamente, a deusa do artesão e do trabalhador, a patrona do trabalho manual do homem em vez do trabalho intelectual, e foi assim que ela chegou a Roma.

Brigid, Bridhit ou Brigit, Tríplice deusa celta presidindo a cura, as artes, a magia, padroeira do fogo e do lar, semelhante à romana Vesta e à grega Héstia



A DEUSA SARASVATI
A imagem de Sarasvati é retratada freqüentemente como branco. Ela é descrita freqüentemente com dois ou quatro braços. Nas duas mãos direitas ela segura um broto de loto e um rosário. Nas duas mãos esquerdas ela normalmente tem um livro e uma vara de cana de açúcar. 

Além deste objeta Sarasvati pode segurar uma seta, uma concha, um sino, ou uma vina (um instrumento de fio). Em certas representações ela pode ter mais braços e cabeças. Ela pode ser assentada em um cisne, leão, ou em um loto. O cisne vem de Brahma que é o pai dela ou marido (dependendo de que história vocês leram). O cisne é um pássaro superior para representar espiritualidade é a encarnação de Vishnu. A palavra em sanskrito para cisne (ahamsa) é o nome de Brahma. 

Ahamsa também é o nome do mantra de japa que, quando falado, representa um som supremo em realidade, este som é o conhecimento de liberdade.
O uso da cor branca é significante em seu simbolismo. O branco é a aparência é a beleza da lua cheia. Os olhos brancos são como o loto. 

Durga, Radha, Lakshmi, Savitri, e Sarasvati representam as cinco formas de Prakriti. Há três cores que representam o três gunas do Prakriti. 

A cor branca de Sarasvati representa o guna de Sattva representa conhecimento. Refinamento, memória, e inteligência nos adoradores.
Sarasvati é a Deusa eloqüente da aprendizagem e da fala como também a deidade protetora das artes. Além do nome de Sarasvati ela também é conhecida como Vac, Vagdevi, Vagisvari, Vani, Sarad, Bharati, e Vinapani. 

Sarasvati é a cônjuge de Brahma
Sarasvati é adorada no quinto dia de Janeiro por estudantes.
Sarasvati Em mitologia hindu, é uma jovem e bonita deusa de fertilidade, procriação, purificação e literatura. 

O arquétipo de Criatividade Humana.

Como cônjuge de Brahma, Sarasvati é a Deusa da aprendizagem e das ciências criativas. Em Hinduísmo, o aspecto Absoluto é descrito pela Divindade masculina, e a Divina Forca ativa-criativa pela energia feminina ou Shakti. Da mesma maneira que Kali representa Shakti em sua natureza preta ou feroz, Sarasvati representa em branco ou forma moderada. Assim ela é deusa da fala, poesia, música, e ciência. Ela é descrita com um veena, o cisne;em uma mão segura um livro sagrado, na outra confere bençãos.
Orações para Sarasvati trazem inspiração artística. 

Saraswati O Esclarecimento, aspecto de Sabedoria da Mente Cósmica.
Sarasvati é a Deusa de inspiração e beleza em criação. Mover se pelo yantra dela é descobrir a essência de criatividade em fala, música e as artes visuais, e assim experimentar o estimulo destas qualidades dentro do Ego. 

Sarasvati, a deusa hindu do conhecimento e cultura, é a incorporação de verdadeira sabedoria. Se sentada no trono de loto, ela simboliza conhecimento espiritual como também o refinamento das artes; os cisnes ao lado dela são para poder separar leite de água - um ato que simboliza a habilidade para discriminar entre ações que são boas e sábias e as que são insinceras. 

Sarasvati é creditada na Índia com a criação da civilização: o primeiro alfabeto, as artes, matemática, música, e magia.

É dito que o brilho dela representa a luz poderosa, pura de sabedoria. Sabedoria capaz destruir a escuridão da ignorância.




* Final de tarde ouvindo Ópera

Hoje à partir das 15h. Ouvi o Programa Teatro de Ópera, na Rádio Cultura FM de São Paulo, da Fundação Padre Anchieta, apresentada pelo Maestro Walter Lourenção.
Hoje a ópera TRISTÃO e ISOLDA, de Richard Wagner. 
Gravado dia 27 de Junho de 2013 na Opera House de Londres.. 
Uma das óperas da minha preferência, desde criança.
A História é linda!
Eu gostava muito de história de Cavalaria, de guerreiros lutando contra a maldade!
O mito de Tristão e Isolda tem origem em lendas que circulavam entre os povos celtas do norte da Europa, ganhando uma forma mais ou menos definitiva a partir de obras literárias escritas por autores normandos no século XII. No século seguinte a história foi incorporada ao Ciclo Arturiano, com Tristão transformando-se em um cavaleiro da távola redonda da corte do Rei Artur. 
A história de Tristão e Isolda provavelmente influenciou outra grande história de amor trágico medieval, a que envolve Lancelot e a Rainha Guinevere. A partir do século XIX até os dias de hoje o mito voltou a ganhar importância na arte ocidental, influenciando desde a literatura até a ópera, o teatro e o cinema. 
A Ópera tem libreto do próprio compositor musical que era poeta. Inspirado baseada em uma lenda medieval narrada por Gottfried Von Strassburg.
Richard Wagner, um gênio além do tempo... Wagner foi o pioneiro em avanços da linguagem musical, tais como o cromatismo extremo e a rápida mudança dos centros tonais, que muito influenciou no desenvolvimento da música erudita europeia. Sua ópera Tristan und Isolde é algumas vezes descrita como um marco do início da música moderna. 


A influência de Wagner vai além da música. É também sentida na filosofia, literatura, artes visuais e teatro. Ele teve sua própria casa de ópera, o Bayreuth Festspielhaus.
O Imperador D. Pedro II, do Brasil, era admirador de Wagner! Pedro II compareceu para cumprimentá-lo pessoalmente no primeiro Festival de Bayreuth, quando Wagner ficou sabendo que o interesse do imperador na sua obra era verdadeiro. Ainda hoje pode-se ler no livro de visitas do hotel em Bayreuth marcado modestamente: Nome: Pedro II Ocupação: imperador.
Eu tenho a Tetralogia dos Nibelungos, completa, em vinil. Comprei um álbum luxuoso que namorei muito tempo, sempre visitando a Loja Prelúdio, na Av. Conde da Boa Vista, Recife (fechou à vários anos). Até que um dia pude comprar, ao juntar dinheiro para ter aquele deleite aos meus ouvidos. Ao chegar em casa ouvi uma das operas completa, fui dormir de madrugada...
Tristão e Isolda não faz parte dessa tetralogia. É de outra fase do artista.
Eu li Tristão e Isolda quando criança e adorei. Eu tinha 6 anos de idade quando li a obra literária. E quando conheci a Ópera, me embalei em devaneios ouvindo o magiar da música...
Na ópera há toda uma exposição da ligação de Wagner ao Budismo e a Schopenhauer.
A ópera Tristan und Isolde é algumas vezes descrita como um marco do início da música moderna.
A partitura de Tristan und Isolde é um marco importantíssimo da música erudita moderna por apontar para a dissolução da tonalidade, cuja consequência será o atonalismo do século XX.
As horas passam sem eu sentir ouvindo esta obra magnifica de Richard Wagner, no Programa Teatro de Ópera da Rádio Cultura FM.
Richard Wagner, um Gênio! Compôs as músicas dificílimas da Ópera e os poemas do Libreto!
O libreto que compõe tal projeto, no que diz respeito a personagens e ao enredo, é uma criação a partir de um recorte feito do texto de Gottfried von Strassburg, somado a recursos cênicos usados por Shakespeare e Goethe, um poema de Matthew Arnold e a filosofia de renunciação de Schopenhauer.
Para Wagner, a obra de arte tomada em seu aspecto singular assume um caráter de incompletude artística. Segundo esse compositor, a arte conquistaria a condição de completa somente na multiplicidade, por isso, ele fundiu a música, a poesia, o teatro, a pintura, a pantomima, a dança, a tradição lendária e a mitológica em seus espetáculos.
Wagner estava convencido de que só a música – a linguagem ideal para expressar os sentimentos – era capaz de revelar a ação interna do drama, manifestar os elementos psicológicos mais profundos das personagens e as motivações que as fazem agir. A função da palavra e do gesto é apenas a de definir a ação externa. É a partir desse princípio – e da constatação de que as emoções são fluxo ininterrupto de sensações que se combinam, alternam-se, contrastam-se ou superpõem-se – que Wagner vai deduzir a ideia de que a música deve ser contínua (unendliche Melodie). Mas a "música contínua” não significa apenas “dissolução total da estrutura de números” e “substituição da alternância recitativo/cantilena por um arioso elaborado ininterrupto”.
Para que Wagner conseguisse esse equilíbrio artístico, a obra de arte completa e concisa, as partes da produção artística cabiam a ele próprio. 
Criou um estilo para dar flexibilidade rítmica, por meio do verso curto. Fez uso de aliterações; vocábulos ultrapoéticos e formas fixas da poesia trovadoresca para que letra e som, combinados às outras partes do espetáculo dramático-musical, conquistassem o objetivo de arte completa.
Há mudanças da História na Ópera. No romance Tristão e Isolda se apaixonam após um filtro do amor e na ópera eles se amam antes. A morte deles também é diferente, pois morrem juntos enquanto no romance separados.
A influência de Wagner no mundo vai além da música, é também sentida na filosofia, literatura, artes visuais e teatro. 


Agora lembro de algo muito importante na minha vida: Quando eu fui estudar na Alemanha, no Estado da Baviera, terra de Richard Wagner... Onde fica o Teatro de Bayreuth, criado por ele, todo revestido de carvalho...
Melhor ouvir a música... Será o restante da tarde ouvindo esta obra magnífica através da Rádio Cultura FM...http://culturafm.cmais.com.br/ 


E tenho o DVD desta Ópera (atualmente faz parte do acervo de vídeos do Centro Cultural GRUCALPPontodecultura Grucalp)...
Bem aventurados aqueles que têm ouvidos para a pura música Universal dos Grandes Mestres, seres iluminados que deixaram obras a sobreviver através dos Milênios!

* Sejamos como o Lótus.

No oriente, a flor de lótus significa pureza espiritual. O lótus (padma), também conhecido como lótus-egípcio, lótus-sagrado ou lótus-da-índia, é uma planta aquática que floresce sobre a água.
No simbolismo budista, o significado mais importante da flor de lótus é pureza do corpo e alma. A água lodosa que acolhe a planta é associada ao apego e aos desejos carnais, e a flor imaculada que desabrocha sobre a água em busca de luz é a promessa de pureza e elevação espiritual.
É simbolicamente associada à figura de Buda e aos seus ensinamentos e, por isso, são flores sagradas para os povos do oriente. Diz a lenda que quando o menino Buda deu os primeiros passos, em todos os lugares que pisou, flores de lótus desabrocharam.
Nas religiões asiáticas, a maior parte das divindades costumam surgir sentadas sobre uma flor de lótus durante o ato de meditação.
Na literatura clássica de muitas culturas asiáticas, a flor de lótus simboliza elegância, beleza, perfeição, pureza e graça, sendo frequentemente associada aos atributos femininos ideais.
A flor de lótus representa um mistério para a ciência, que não consegue explicar a característica própria que possui de repelir microorganismos e partículas de pó.
É uma flor muito usada em tatuagens com diferentes significados associados a cada cor da flor. No Japão esta flor é muitas vezes tatuada em conjunto com o peixe koi, significando individualidade e força.
Na Yoga, a posição de Lótus (Padmásana) é a postura tradicional de meditação, em que a pessoa sentada entrelaça as pernas e pousa as mãos sobre os joelhos.
A Flor de Lotus presente em várias Civilizações como Símbolo de Pureza! Vejam os relatos:* Flor de Lótus no budismo
Na História do Budismo relata-se que quando o Príncipe Siddhartha, que mais tarde se tornaria Buda, deu os seus primeiros sete passos na terra, sete flores de lótus brotaram. Assim, cada passo dele representa um degrau no crescimento espiritual.
Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pela abertura das pétalas das flores de lótus, que podem estar totalmente fechadas, semiabertas ou completamente abertas, dependendo do estágio da expansão espiritual.
* Lótus no Egito:
No Egito Antigo, vemos esta flor simbolizando elevação espiritual, onde é retratada no interior das pirâmides e nos antigos palácios do Egito. O deus do sol Horus, nasceu de uma flor de Lótus.
Deus Lakshimi, da Flor de Lotus

* No Hinduísmo:
Um dia, reuniram-se para uma conversa, à beira de um lago tranquilo cercado por belas árvores e coloridas flores, quatro lendários irmãos. Eram eles o Fogo, a Terra, a Água e o Ar.
Como eram raras as oportunidades de estarem todos juntos, comentavam como haviam se tornado presos a seus ofícios, com pouco tempo livre para encontros familiares. Mas a Água lembrou aos irmãos que estavam cumprindo a lei divina, e este era um trabalho que deveria lhes trazer o maior dos prazeres.
Assim, aproveitaram o momento para confraternizar e contar, uns aos outros, o que haviam construído – e destruído – durante o tempo em que não se viam. Estavam todos muito contentes por servirem à criação e poderem dar sua contribuição à vida, trabalhando em belas e úteis formas.
Então se lembraram de como o homem estava sendo ingrato. Construído ele próprio pelo esforço destes irmãos, não dava o devido valor à vida. Os irmãos chegaram a pensar em castigar o homem severamente, deixando de ajudá-lo. Mas, por fim, preferiram pensar em coisas boas e alegres.
Antes de se despedir, decidiram deixar uma recordação ao planeta deste encontro. Queriam criar algo que trouxesse em sua essência a contribuição de cada um dos elementos, combinados com harmonia e beleza. Sentados à beira do lago, vendo suas próprias imagens refletidas, cada um deu sua sugestão e muitas ideias foram trocadas. Até que um deles sugeriu que usassem o próprio lago como origem.
Que tal um ser vivo que surgisse da água e se crescesse em direção ao céu? Uma vegetal, talvez? Decidiram-se, então, por uma planta que tivesse suas raízes rente à terra, crescesse pela água e chegasse à plenitude do ar. Ofereceram, cada um, o seu próprio dom. A Terra disse: “darei o melhor de mim para alimentar suas raízes”.
A Água foi a próxima: “Fornecerei a linfa que corre em meus seios, para trazer-lhe força para o crescimento de sua haste”. “E eu lhe cercarei com minhas melhores brisas, dando-lhe minha energia e atraindo sua flor”, disse o Ar. Então o Fogo, para finalizar o projeto, escolheu o que de melhor tinha a oferecer: “ofereço o meu calor, através do sol, trazendo-lhe a beleza das cores e o impulso do desabrochar”.
Juntos, puseram-se a trabalhar, detalhe a detalhe, na sua criação conjunta. Quando finalizaram sua obra, puderam se despedir em alegria, deixando sobre o lago a beleza da flor que se abria para o sol nascente. Assim, em vez de punir o ser humano, os quatro irmãos deixaram-lhe uma lembrança da pureza da criação e da perfeição que o homem pode um dia alcançar.
Assim que os quatro elementos se separaram, a Lótus reinou no lago com sua beleza imaculada.

Nas palavras do Mestre Yogue Paramahansa Yogananda, "a flor-de-lótus é um antigo símbolo divino na Índia; suas pétalas, ao se abrirem, sugerem a expansão da alma; o crescimento de sua beleza pura, que emerge da lama onde tem a raiz, trazendo uma benéfica promessa espiritual".

Seja como a flor de lotus: viva neste mundo alicerçado na vida mundana mas com a mente focada na elevação espiritual, acima de tudo que atrasa o desenvolvimento da sua auto-realização.
Flor de Lótus - Significado das Cores
Lótus Azul: remete para o triunfo do espírito em relação aos sentidos, significa sabedoria e conhecimento. Esta flor nunca revela o seu interior, porque está quase sempre totalmente fechada.
Lótus Branca: está relacionada com a perfeição do espírito e da mente, estado de pureza total e natureza imaculada. Normalmente é representada com 8 pétalas.
Lótus Vermelha: revela a candura e natureza original do coração. Esta flor corresponde às qualidades do coração, como o amor, paixão e compaixão. É também conhecida como a flor do Buda da Compaixão, Avalokitesvara.
Lótus Rosa: apesar de muitas vezes ser confundida com a flor de lótus branca, a lótus rosa é a mais importante e especial de todas as lótus, estando relacionada com personagens divinas, como é o caso do Grande Buda.
A flor de Lótus fechada ou em botão é um simbolismo das infinitas possibilidades do Homem, enquanto que a flor de lótus aberta representa a criação do Universo.


Analise isto pessoa amiga:
Quando você se sentir chateada com alguma coisa e ter vontade de dizer, "mas isso é uma merda!" Aproveite o momento. Lembre que merda á adubo que faz crescer os vegetais para nos alimentar! 
A merda é parte energética para as os vegetais florir e embelezar o mundo!
Então cuide de cada momento chato como quem cuida de uma plantinha delicada. "As merdas" dos acontecimentos chatos são adubos para nosso desenvolvimento!
Construa seu progresso tomando como base os tropeços da vida e as coisas chatas para futuramente evitar acontecer. Assim nos fortalecemos em vivências!
O lótus têm raízes profundas, lá no fundo do lago repleto de lodo e lama. Ele se alimenta da lama e se mostra belo acima das águas quer sejam límpidas ou turvas! 

Por isso ele é o símbolo da pureza. No oriente, a flor de lótus significa pureza espiritual. O lótus (padma), também conhecido como lótus-egípcio, lótus-sagrado ou lótus-da-índia, é uma planta aquática que floresce sobre a água.
Como afirmou o compositor pernambucano Chico Science, "da lama ao caos, do caos à lama!"... Assim a sociedade centrada no capitalismo antropofágico... Precisamos navegar noutras ondas e reconstruir nosso mundo!
Que a nossa vida floresça acima de todas as águas turbulentas. Para isso precisamos manter conexão com a Divindade! Medite! Ore! Os Anjos ou Devas ouvirão e atenderão aos corações puros!
Na gíria teatral, MERDA é SUCESSO (quando na época das carruagens, as ruas cheias de merda de cavalos mostravam que muita gente saiu de casa para ir assistir teatro, ópera, concerto, então era sinal de sucesso)...
Desejo auspicioso Domingo! Alegre início de Semana!
Muita merda para todos!
Luz e Paz!





"Porque a seus anjos ele dará ordens a seu respeito, para que o protejam em todos os seus caminhos" (Salmos 91:11)
“Acaso pensas que não posso rogar a meu Pai, e Ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos?” (Mateus 26.53)

No grego a palavra anjo é ANGELOS, no hebraico é MALAKO e no latim a palavra é ANGELUS. O vocábulo significa mensageiro sobrenatural que transmite mensagens e ordens de Deus. Literalmente sugere a idéia de ofício.
A palavra anjo ocorre 108 vezes no Velho Testamento, 175 vezes no Novo Testamento, sendo 72 só no livro Apocalipse. Os anjos são seres celestiais, empenhados no serviço de Deus e ocupados por Ele para ministrar o bem-estar aos homens. Portanto, confie nos Anjos. Ore aos Anjos Protetores.
Os anjos existem, portanto, para servir, são espíritos ministradores, mas também executam os juízos de Deus.

* O que desejas recebes em triplo

Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.
Salmos 91:1
Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.
Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel.
Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,.
Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.
Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti.
Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.
Salmos 91:3-8
Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.
Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.
Pisarás o leão e a cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.
Salmos 91:10-13

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

* Fui conquistado para culto da pernambucanidade através da Música, História e Literatura rica do Estado!


Há poucos minutos, ouvindo músicas interpretadas pelo Grupo Musical Quinteto Violado naWebradiocolmeia Grucalp lembrei minha infância. Foi o Quinteto Violado que me levou a conhecer melhor e gostar das músicas regionais pernambucanas. O tratamento dos arranjos na músicas, o refinamento da interpretação me fizeram fã desse grupo e fiz coleção dos discos em vinil que ainda hoje tenho no meu acervo.
Quando criança eu somente gostava de música erudita. 
Não era porque me ensinaram. Eu nasci daquele jeito mesmo. Era muito sério e chato. Ria pouco. E chorava muito quando Painho ouvia músicas "muito populares". 
Não era porque Painho (www.tellesjunior.vai.la) ou Mama (www.bethtelles.vai.la) ensinaram. Na minha casa sempre diversidade musical, dia todo ouvindo MPB, jazz, clássica, regional, etc... Mas eu tinha minhas preferências.
Mama conta que quando eu tinha 2 anos de idade, à tarde ao tomar banho pedia para vestir roupas "para sair" e sentava na sala pedindo para ouvir Sinfonias, concertos. Total respeito à Música dos Grandes Mestres! Uma das minhas preferências eram músicas de Kettelbey (eu pedia para ouvir música do Astral), Tchaikovsky, Chopin...
Aos 5 anos de idade eu sabia ler e bem, visto que filho de Diretor de Teatro tinha oportunidade de treinar sempre leituras interpretadas, algo que Painho era muito exigente. E eu adorava ler sobre as vidas dos Mestres da Música, em coleções de álbuns luxuosos de Óperas, Concertos e Sinfonias de Painho.
E eu me tornei muito exigente para o que ouvia. E nessa exigência quem teve espaço para audição regional foi o Quinteto Violado.
A obra de Villa Lobos me levou a ir em busca das origens populares. E li sobre como outros Mestres da Música beberam no popular, como há frases musicais de canções populares nas Sinfonias e Concertos.
Guerra Peixe outra importante influenciador no meu gosto musical. A Orquestra Armorial e Quinteto Armorial eram minha predileção. Cussy de Almeida fornecendo rica obra divulgadora das preciosidades nordestinas, como tratamento erudito.
Surgiu então a vontade de pesquisar. Li várias obras sobre nossa Cultura pernambucana, lá nos acervos da Biblioteca Fenelon Barreto, no Prédio do Clube Literário dos Palmares, quando era dirigida pela Profª Jessiva Sabino de Oliveira (importante orientadora de leituras sobre nosso Folclore) que me apresentou às obras de ensaios e pesquisas sobre Cultura Regional de Hermilo Borba Filho e Ascenso Ferreira. 
Quando adolescente eu gostava de gravar os programas do Projeto Minerva, abordando pesquisas musicais. E usava em Reuniões do GRUCALP (atualmente Pontodecultura Grucalp), quando junto com vários jovens estudava nossa Cultura Brasileira em equipe ansiosa e abnegada, fazendo teatro, reportagens para o GRUCALP JORNAL...
Quando ouvi o Grupo Musical Banda de Pau e Corda foi outra fonte rica de prazer auditivo (enquanto escrevo este relato, a WebRadio Colmeia GRUCALP tocando música desse grupo pernambucano). Essa turma é excelente!
Ao entrar em contato com a obra de Alceu Valença Valença fiquei encantado. Ele foi outro que me conquistou na apreciação da rica musicalidade pernambucana!
Hoje tenho uma exigência pessoal e prefiro artistas com obras de engajamento cultural regional... Entre essas preferências estão Mestre Ambrósio, Chico Science e Nação Zumbí, Cordel do Fogo Encantado, Lenine...
E no Recife, procurei comunidades para pesquisar, como o Centro de Educação de Cultura Daruê Malungo e outras Organizações do Pina, Olinda...
Eu caracterizado Caboclo de Lança do Maracatú Rural, no Centro de Convenções de Pernambuco (2004)
Jaorish - Centro de convenções de Pernambuco (2004)
Pernambuco é fonte rica de Arte!
Sim, eu fui conquistado e educado, atraído pela Arte e não pela influência do ensinamento de alguém que programou minha mente para isso!
Uma alegria relembrar tudo isso...
E eu fui conquistado para essa luta para a divulgação da pernambucanidade. Ao idealizar a WebRadio Colmeia GRUCALP deixei claro que seria para principalmente divulgar as riquezas musicais pernambucanas e ser um meio de comunicação coletivo de solidariedade comunitária!
E sou declarado fã de Zé Linaldo ZelinaldoZé Ripe RodriguesSérgio BotelhoMarquinhos Cabral, Mazinho, Antonio José Ferreira. Artistas palmarenses muito queridos e talentosos. Gostaria de poder ver eles brilhando pelos palcos do mundo. Principalmente Zé Linaldo e Sérgio Botelho (Sérgio Boi), sempre engajados em nossas raízes quilombolas (e Sérgio nas raízes cangaceiras, com seu Movimento Musical de Cangaço Pós Moderno que muito admiro) Minha mãe elogia muito a qualidade do trabalho de Sérgio Botelho e anseia ver CDs dele divulgados pelo mundo afora (ela, muito exigente com a música, visto que na juventude era Soprano Lírico com repertório erudito exemplar) e gosta muito de ouvir as interpretações de Marquinhos Cabral, o qual elogia muito pelo uso vocal do cantor, o respeito às técnicas...
Como é bom nascer numa família de artistas!
Este um relato que deixo aqui nesta semana que o GRUCALP completa 51 anos de surgimento! E Zé Ripe, Zé Linaldo, Sérgio Botelho e Marquinhos Cabral receberam Certificados de Sócios Honorários da entidade cultural em 2009. Antonio José Ferreira participou do GRUCALP nos anos 1979 à 1982, época que participava dos estudos folclóricos que citei. Zé Linaldo também participou de espetáculos, junto comigo e com Gil Sales... Época boa que frutificou talentosos artistas!
Este mês eu também comemoro 40 anos da composição do meu primeiro poema... Eu tinha 8 anos de idade quando o compus e tive surpresa quando a exigente opinião de Painho disse: "gostei da sua poesia... você é um poeta!"...
Minha vida continua na Arte, pela Arte e com a Arte. E ouvindo música todo o dia enquanto trabalho. E continuo "Patrulheiro da Cultura", como algumas vezes Zé Linaldo me chamou...
Não tenho vontade de sair deste nosso Estado Leão do Norte. Tenho amor por esta terra que a cada dia nos desafio em prol da preservação de toda sua riqueza cultural!


Jaorish


Eu no Carnaval de Olinda (2004)