sexta-feira, 8 de julho de 2011

* Sonho confeito deteriorado no insone desaguar de mágoas
















Enfeitaram um sonho
Confeitaram guizos ilusórios
Tramando reações que sublimei
Nos meus versos sonâmbulos
Com meu grito preso a gargata

Luar tristonho que o céu não aponta
Sinto a espera detentora de não ter medos.
Aqui perambulado os mais sutis segredos
Pelos versos transitando minh’alma que teima ser criança.














Aqui estou contrafeito
Detonando insatisfeito
Vocábulos revoltosos
No embalo dos ruídos matinais
De um dia a transcorrer um tempo enfadonho















O mal cheiro do Rio Una, tão negro mais que antes
Poluído pelo desordenamento urbano e esgotos politiqueiros
Despejando no inocente irmão sangue natural da minha terra;
Que deságua em meu estro para se purificar em versos
Que devolvo à terra putrecendo lamas e areias impregnadas de coliformes fecais
Das escoações do Palácio do Bambu e além outros antros politiqueiros
Dos Partidos partidos pisando idelogias com seus traidores homens descolorizados
Mal amados, brutalizados, cooptados pelo poder econômico.


















Preciso dormir
Ao paraíso ir
Rapidamente daqui sair
Ascender além pesadelo
Deste entremeado insano
Da cratera traidora a mentir.


E amanhã quero acordar a mim mesmo

E acordar a todos meus concidadãos

Para um novo dia sermos mais irmãos

Não temerei se meu brado falar a esmo



Esqueci a sede, o sono e a fome num madrugar
Sem os carinhos da amada caminheira em mesmos sonhos.
Saudade do sorriso que me acolhe e dos afagos que me acalenta.
O calor dos beijos e abraços apenas em lembranças mornas
Adubam flores nos canteiros do meu peito vulcânico
Nas vésperas de erupções dos desejos insatisfeitos.

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