quinta-feira, 9 de julho de 2009

Meu silêncio


O que dizer?
O que falar?
Nada a prestar contas sobre meu silêncio.
Não! Não farei explicações.
Desejo louvar em silêncio com os sons dos meus pensamentos!
Meu silêncio cala por mim.
Meu silêncio me cura por mim.
Minha voz cala.
Minha boca durante horas
Entregue aos suspiros
Entregue aos bocejos
Nunca expressou igual ao silêncio que me habita n'alma meditativa.
Se meu corpo dorme,
Meu silêncio acorda em mundo onírico de salutar criatividade.
Se meus olhos se fecham para o mundano,
Meu silêncio desperta para os anseios angelicais!
Se minha voz cala,
Meus pensamentos dinamizam construções mentais.

Há palavras fechadas hermeticamente dentro de minh'alma.
Apenas direi para quem se entregar em vôos aos mesmos sonhos meus.
Sonhos que não são somente meus, desculpe.
Compartilho com semelhantes inebriados na Arte.

Meu silêncio não cala. Ele é dinâmico trabalho de reconstrução de mim mesmo!
Meu silêncio é prece e é diálogo com a Eternidade.
Meu silêncio é energia estática ansiando dinamismo dos vocábulos vociferados nos palcos sob Luzes solares e lunares!
Meu silêncio é força, energia poderosa.
Quando eu decidir falar, será apenas um reflexo desta força.
Meu silêncio é Solarização interior e minha voz é o enluarar das minhas idéias!

Não estou silêncio por tédio.
Meu silêncio não gera o tédio.
Artista não é afetado por tédio!
E se meu semblante está serio
Meu silêncio rir da vida efêmera e segue rumos de Eternidade!
Meu silêncio é palco para coros angelicais.
Meu silêncio é mergulho em mim mesmo
No Universo da Divindade inerente em todo meu ser.
Meu silêncio é tudo que minh'alma não temeu crer.
Calem-se os barulhos humanos e desumanos e ouçam o silêncio que me dão asas além Universos! © Jaorish Gomes Teles da Silva

Madrugada do 09/07/2009

















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