domingo, 20 de abril de 2014

* Quaresma e Páscoa se originam em Religiões pagãs e não cristãs!

ORIGENS VERDADEIRAS DA PÁSCOA


Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera. A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra “páscoa” – do hebreu “peschad”, em grego “paskha” e latim “pache” – significa “passagem”, uma transição anunciada pelo equinócio de primavera (ou vernal), que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro.
A festa da Páscoa celebrada pelos cristãos nos tempos pós-apostólicos era uma continuação da festa judia, mas não foi instituída por Cristo, nem estava relacionada com a Quaresma. A festa pagã em homenagem a deusa da primavera, Eástre (outra forma do nome Astarte, um dos títulos da deusa babilônica, a rainha dos céus), era totalmente diferente daquela Páscoa; mesmo assim, a festa pagã conseguiu introduzir-se na apóstata religião ocidental sob a forma de páscoa, como parte da tentativa de adaptar as festas pagãs no seio da cristandade. 
É certo que em inglês recebe o nome de Easter, derivado de Eastre, o que evidencia a verdadeira origem pagã da chamada páscoa cristã, que não coincide no tempo com a páscoa judia.” Ou seja, a versão moderna desta festa não tem origem bíblica, senão que se deriva do culto a Astarté, uma deusa caldéia (babilônica) conhecida com a “rainha dos céus”. Ela é mencionada por este mesmo nome na Bíblia, no livro de Jeremias 7:18 e 44:17-19,25.
Estre é o antigo nome europeu que se dava a mesma deusa venerada pelos babilônios, Astarté ou Istar, deusa da fertilidade, cuja celebração mais importante se dava na primavera (no hemisfério norte). No mesmo artigo e sob o subtítulo “Ovos de Páscoa”, lemos que “o costume pode ter sua origem no paganismo pois uma grande quantidade de costumes pagãos, que celebravam o retorno da primavera, foram introduzidos na Páscoa”. O subtítulo “Coelho de Páscoa” afirma: “o coelho é um símbolo pagão e sempre foi um emblema da fertilidade”. 

A deusa Ostara (Ishtar, também se usa a ortografia "Eostre"), a quem a Páscoa [pagã, em inglês "Easter"].
A Páscoa pagã é uma data móvel que usa a prática comum da astrologia; é celebrada no primeiro domingo após a primeira lua nova após Ostara. Essa data também tem absolutamente a ver com a Páscoa judaica e com a ressurreição de Jesus Cristo! Esse dia na tradição pagã celebra o retorno de Semíramis em sua forma reencarnada da deusa da primavera (daqui partiu a ideia de que Jesus Cristo ressucitou). Dias actuais em muitas sociedades e muitos países têm um equivalente para a sexta-feira santa! É a "Sexta da Páscoa", e tem historicamente sido alocada na terceira lua cheia a partir do início do ano. Desde a associação da Páscoa pagã com a ressurreição de Jesus, a sexta-feira santa é fixada permanentemente na sexta-feira anterior à Páscoa. A Páscoa pagã está imersa nos mistérios babilônios!
A deusa babilônia Ishtar é aquela a quem a Páscoa  se refere (Pagan Traditions of Holidays, pg 9). Semíramis é considerada co-fundadora com Ninrode de todas as religiões ocultistas.

A Páscoa pagã — o Dia de Ishtar — é celebrada amplamente em várias culturas, sociedades  e religiões do mundo.
1.   Babilônia — Ishtar (Easter), também chamada Deusa da Lua
2.   Católicos, Cristão e Ocidentais) — Virgem Maria (Rainha dos Céus)
3.   Chineses — Shingmoo
4.   Druidas — Virgo Paritura
5.   Egito — Ísis
6.   Efésios — Diana
7.   Etruscos — Nutria
8.   Alemães (antigos) — Herta
9.   Gregos — Afrodite / Ceres
10.   Índia — Isi / Indrani
11.   Judeus  — Astarte (Rainha dos Céus)
12.   Krishna — Devaki
13.   Roma — Vênus / Fortuna
14.   Escandinavos — Disa
15.   Sumérios — Nana ("America's Occult Holidays", Doc Marquis and Sam Pollard. pg 13)

Os babilônios celebravam este dia como dia como o retorno de Ishtar (Easter), a deusa da Primavera. Esse dia celebrava o renascimento, ou reencarnação, da Natureza e da deusa da Natureza. De acordo com a lenda babilônia, um grande ovo caiu dos céus no rio Eufrates e a deusa Ishtar (Easter) eclodiu de dentro dele. Mais tarde, surgiu uma versão que incluía um ninho, em que o ovo pôde ser incubado até eclodir. Um cesto de palha ou vime era produzido para colocar o ovo da Páscoa [o ovo de Ishtar]. A Procura do Ovo de Páscoa Escondido foi criada porque, se alguém encontrasse o ovo enquanto a deusa estava "renascendo", ela concederia uma benção especial ao felizardo! Como essa era uma festividade alegre da primavera, os ovos eram pintados com as brilhantes cores da primavera. [Ibidem].(Daqui surgiu a lenda do ovo da Páscoa)

O Coelho ou Coelhinho da Páscoa

"O totem da deusa, a lua-lebre, punha ovos para as crianças comportadas comerem... a lebre da Páscoa era a forma como os celtas imaginavam a superfície da lua cheia..." (Pagan Traditions of Holidays, pg 10). Não precisa me dizer que as lebres não botam ovos, porque sabe-se muito bem  muito bem; estamos lidando com uma lenda aqui, e com uma lenda ocultista. Tradicionalmente, essas lendas brincam com os fatos reais. Assim, "Easter" — Eostre ou Ishtar — era uma deusa considerada deusa da fertilidade. Visto que o coelho é uma criatura que procria rapidamente, simbolizava o ato sexual; o ovo simbolizava "nascimento" e "renovação". Juntos, o coelho da Páscoa e o ovo de Páscoa simbolizam o ato sexual e o que nasceu deles, Semíramis e Tamuz.

Oferendas de Páscoa — São derivadas da tradição em que os sacerdotes e sacerdotisas (hoje: Padres, irmanzinhas, Bispos, etc) traziam oferendas para os templos pagãos para a deusa da primavera, Ishtar. Eles traziam flores frescas da primavera e doces para colocar no altar do ídolo da deusa que adoravam. Eles também assavam um bolo de passas, decorando-o com cruzes para simbolizar a cruz de Wotan, ou algum outro deus pagão. De fato, o primeiro caso de Bolo de Frutas Secas pode ser rastreado até cerca de 1500 AC, até Cecrops, o fundador de Atenas (Marquis, pg 18). Nas celebrações do Velho Testamento no Israel, vemos mulheres que assavam esses bolos para oferecê-los em adoração à Rainha dos Céus [Jeremias 44:17-18 e Oséias 3:1]. A nota de rodapé para esse título "Rainha dos Céus" no Amplified Bible Commentary diz: "Uma deusa da fertilidade, provavelmente o título babilônio para Ishtar. Ela é identificada com o planeta Vênus. As oferendas para essa deusa incluíam bolos feitos na forma de uma estrela". Mais tarde os pagãos usaram não só a forma da estrela Pentalfa como também o bolo de frutas secas.
Outra oferenda popular a Ishtar eram as roupas novas, feitas ou compradas! Os sacerdotes usavam seus melhores trajes, enquanto as virgens vestais usavam vestidos brancos novos. Elas também usavam algo para cobrir as cabeças, como chapéus de palha ou toucas de tecido e muitas se adornavam com grinaldas de flores da primavera. Elas carregavam cestos de vime cheios de doces e alimentos para oferecerem aos deuses pagãos. (Quem sabe se a questão das irmazinhas terem que ser virgins não veio daqui).

Serviços de Páscoa ao nascer do sol 
 Eram iniciados pelos sacerdotes que serviam à deusa babilônia Ishtar para simbolicamente apressar a reencarnação de Ishtar/Easter.


Quaresma 

 É puramente pagã, e ainda assim foi aceita pela Igreja Católica Romana e pelas igrejas cristãs como "cristã". É preciso saber as raízes pagãs dessa tradição: 
A Quaresma é uma celebração da morte de Tamuz; a lenda diz que ele foi morto por um javali selvagem aos quarenta anos. Portanto, a Quaresma celebra um dia para cada ano de vida de Tamuz (America's Occult Holidays, de Doc Marquis e Sam Pollard). Os participantes deviam expressar seu pesar pela morte precoce de Tamuz pranteando, jejuando e se autoflagelando.
A Quaresma era celebrada por exatamente quarenta dias antes da celebração à deusa Ishtar/Eostre [a Páscoa pagã] e outras deusas pelas seguintes culturas: babilônios, católicos romanos, curdos, mexicanos, Israel antigo e, hoje, também pelas igrejas protestantes liberais.


A páscoa judaica (em hebraico פסח, ou seja, passagem) é o nome do sacríficio executado em 14 de Nissan segundo o calendário judaico e que precede a Festa dos Pães Ázimos (Chag haMatzot). Geralmente o nome Pessach é associado a esta festa também, que celebra e recorda a libertação do povo de Israel do Egito, conforme narrado no livro de Êxodo.

COMO AS RELIGIÕES COMEMORAM A PÁSCOA:


CATÓLICOS
A Páscoa dos católicos reintegra as realidades do Calvário e da Ressurreição de Cristo, mostrando os dois momentos da dor e da alegria.
ESPÍRITAS
O sentido de renovação da Páscoa para os cristãos espíritas se concretiza na renovação de si mesmo, na melhoria íntima e na evolução espiritual.
EVANGÉLICOS
Como todos os cristãos tradicionais, os evangélicos dão grande importância à semana chamada Santa. É um período especial de estudo sobre os últimos dias da vida de Jesus de Nazaré. O Domingo de Páscoa representa a grande festa da vida, a esperança concreta para a salvação da humanidade perdida
JUDEUS
A Páscoa judaica (do hebraico Pessach = passagem) remete a fatos ocorridos há cerca de três mil e trezentos anos atrás. Moisés foi o instrumento desta libertação. A data significa, então, a libertação do povo judeu do cativeiro do Egito.
MUÇULMANOS
Apesar de as raízes do Cristianismo e do Islamismo terem as mesmas origens, tendo como profetas Abraão, Noé e Moisés, os destinos históricos delas são diferentes. Para eles a Páscoa significa a renovação da fé.

A História do coelhinho da Páscoa e os ovos no Cristianismo  

A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
No livro Catholic Customs and Traditions, o escritor Greg Due explica em detalhes o simbolismo do ovo nas antigas culturas pré-cristãs. “O ovo se converteu num símbolo muito popular da Páscoa Florida. Os mitos sobre a criação de muitos povos da antiguidade se baseiam num ovo cósmico que deu origem ao universo”. Nos antigos povos do Egito e da Pérsia os amigos trocavam ovos decorados no equinócio da primavera, isto é, no começo de um novo ano. 
Estes ovos eram para eles um símbolo da fertilidade, pois muito se admiravam que saísse uma criatura viva do interior de um ovo. Os cristãos ocidentais adotaram esta tradição e o ovo de páscoa passou a ser um símbolo religioso. Chegou a representar o sepulcro do qual emergiu Jesus (Costumes e Tradições Católicas, 1992, p. 101). O mesmo autor explica que assim como o ovo, o coelho foi associado à Páscoa Florida por simbolizar poderosamente a fertilidade: “com freqüência as crianças aprendem que são os coelhos que trazem os ovos.” 
O que estas fontes nos dizem é que a cristandade substituiu o significado da Páscoa Bíblia e da Festa dos Pães Asmos por coelhos e ovos, símbolos pagãos da fertilidade. Tais símbolos desvirtuam e ocultam a verdade sobre a morte e ressurreição de Jesus Cristo.

A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.




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