Hoje o dia amanheceu nublado.
Chuva caindo. Bem fininha.
Vento frio.
A chuva que cai são como as lágrimas presas em meu estro, as quais deságuo nos versos tristes do meu passado.
O tempo que passou rápido não me fez esquecer de perceber os invernos ficando mais frios e os verões ficando mais quentes.
Mas não pintarei meus cabelos. Deixarei eles pratearem ao gosto do passar do tempo.
Não me deixarei levar pelo tempo. Quero o controle de levar ele.
E ficarei espectador desse espetáculo de vida, ímpar a cada momento, embora tendo vários acessos de dèjavour!
Para que esperar o momento
quando posso com meu intento
construir os segundos do meu tempo?
Os seres baços trafegam na rua, sonambulamente entregues aos barulhos da agitação da cidade.
E eu olhando a distante montanha verdejante, devaneando minha silenciosa esperança.
Os raios solares teimosamente abriram clarões entre nuvens. Os cânticos dos pássaros trouxeram um despertar de alegria e esperanças.
A Natureza sonorizou encantos em minh'alma.
A chuva passou. Porém o Sol timidamente se esconde atrás de nuvens...
Somente com minhas asas de poesia posso transpor as nuvens e sentir o calor do Sol!
© Jaorish
Palmares, 24/Julho/2009.
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